quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

PROSPERIDADE REAL

 (2020-12-16_16:30) Nossa escola está situada no bairro de Santa Teresa em Juazeiro do norte. Uma comunidade conhecida e dominada pelo crack. Algumas casas em seu entorno já foram abandonadas por seus moradores em virtude dessa mazela e da violência. Próximo à escola, existe uma grande área de terreno baldio onde é depositado lixo e resto de entulho - onde os usuários de drogas costumam se esconder. O terreno existe, mas nunca se soube a quem pertence. Se a comunidade se unisse para fazer a limpeza do local e lá fizessem uma horta comunitária, acredito que haveria algum tipo de mudança entre e para os moradores. Acredito que nesse local até um “abrigo” poderia ser construído e ali instalada uma cozinha comunitária. Onde todo mundo é “companheiro” – divide o pão.
Se o terreno é da prefeitura, que a prefeitura cedesse para a comunidade viver e trabalhar. - aval:0.8

ECOCONSTRUÇÃO

 (2020-12-2_14:35) No início deste ano, no menu das atividades de nossa eletiva de educação ambiental - EA - uma das atividades era exatamente esta: construir um refúgio com pneus.Vi muitos projetos no you tube. Com pet, com garrafas de vidro e com pneus. Preferi os pneus pela "abundância" no local e pela quantidade de coisas e ideias que apareceram em seguida: jardim - decoração e plantio de flores, balanço - no parque -, bancos...
Em nossa escola, quando precisamos de algo em quantidade costumamos fazer gincanas. Numa dessas gincanas, aproveitando que no entorno da escola temos muitas borracharias, uma das provas era a de coletar - por sala - o maior número de pneus para essa construção. Aí veio a quarentena... a pandemia... - aval:1.0 - Skye - Projeto muito bom...só que construindo com pneus é muito trabalho....trabalho pesado...precisara animar os professores machos. Quase todas as outras tecnica as mulhers podem dominar, mas esse de pneus...é pesado demais!!!

segurança nutricional... HORTA E POMAR

 (2020-12-16_18:47) Projeto da horta na eco casa nova.
Pretendo repetir a experiência desta casa. Cultivar os vegetais ervas medicinais e as hortaliças que consumimos em casa diariamente – além do pomar.
O cultivo vai ser em vasos ou pneus, de preferência, para que seja possível a mudança / transporte de um local para outro, quando necessário.
Pretendo continuar a criação de galinhas de postura e “produção” de esterco, assim como também de peixes – aproveitamento da água dos peixes como biofertilizante líquido.
O lixo orgânico da cozinha vai direto para os baldes de compostagem com coleta de chorume, outro fertilizante líquido que acrescentado à água da rega das plantas, especialmente às de vaso produz resultados muito bons.
Na montagem dos vasos ao final sempre haverá material de cobertura – apara de grama – para evitar que os nutrientes se percam para o ar – evaporem.
A água das regas, nas épocas mais quentes ou na falta serão feitas com a água da coleta da chuva - diretamente na terra – sem molhar as folhas e as frutíferas, cedo da manhã ou no fim da tarde para evitar que alguns fungos nocivos e ou outras pragas se instalem nas plantas comprometendo o crescimento saudável.
O composto resultante dos baldes será misturado à terra do local para nutrir a horta - e o pomar.
A alimentação das galinhas é feita com cascas de frutas, legumes, querela, “bichinhos” e ervas daninhas do quintal – além do residual da horta.

ATIVISMO...

 

 


(2020-12-16_16:8) ENTREVISTA
Falando um pouco sobre quem é Paulo Trigo:
Paulo Trigo – Arquiteto da TETO Arquitetura SUSTENTÁVEL – ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL e Secretário do Meio Ambiente de Limeira – SP
No ano de 2010, concluiu o curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na UNICAMP e fundou o escritório TETO, na cidade de Limeira, SP, onde desenvolve projetos comerciais e residenciais de Arquitetura Sustentável, Arquitetura Natural, Paisagismo e Acompanhamento de Obras.
Desde 2012 ministra palestras sobre Paisagismo e Arquitetura Sustentável, já sendo convidado para palestrar em instituições como UEL (Universidade Estadual de Londrina), SENAC, ESALQ-USP e Jardim Botânico Plantarum.
Falando um pouco sobre o seu trabalho:
- Eu trabalho com Arquitetura Sustentável há 9 / 10 anos, então quando eu iniciei o trabalho focado nessa área, eu tinha uma certa intenção – eu me rotulava como um arquiteto sustentável “low tech”. Naquele início, 10 anos atrás, as pessoas tinham uma expectativa muito grande de que a arquitetura sustentável era aquela arquitetura que basicamente utilizava tecnologias ambientais pra criar coisas novas. Então, isso pra mim nunca foi muito uma verdade absoluta. Então, eu já trabalhava numa linha que eu denominava “low tech”, pra fugir dessa vinculação que as pessoas falavam: ah, que a arquitetura sustentável, ela é uma arquitetura que usa algumas tecnologias e alguns equipamentos e – o quanto isso custa mais caro do que uma arquitetura normal, e isso não é verdade. As tecnologias e os produtos existem, os equipamentos existem pra trazer algo a mais, mas a arquitetura enquanto construção e a arquitetura sustentável enquanto projeto e planejamento, ela independe dessas tecnologias. Ela deve ser uma arquitetura pensada levando em consideração o sítio ou local e os métodos construtivos independentemente de ter equipamentos e tecnologias envolvidas.
Paulo Trigo recruta ciclista e vai a campo arborizar a cidade. Em 3 anos Limeira ganhou cerca de 25 mil árvores.
Acredita que arborizando cidades contribui para o meio ambiente – sequestro de gás carbônico, liberação de oxigênio, melhora o clima por sombreamento e a umidade com a evapotranspiração, além da interceptação de poeira e poluentes, e para as pessoas que terão melhor saúde física e psicológica – tranquilidade mental - e, por isso, uma cidade com menor índice de criminalidade. - aval:1.0

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

PROJETO PERMACULTURAL NA ESCOLA

 

Trabalho no POLIVALENTE de Juazeiro do Norte – como prefiro chamar nossa escola - desde 2010 e sempre tivemos projetos visando melhorar o ambiente como um todo.

Ações simples, mas que são negligenciadas pela maioria, ainda: apagar a luz ao sair. fechar a torneira corretamente, fechar a porta ao entrar ou sair de uma sala refrigerada, enfim.

Temos o dia D na escola: toda a comunidade é convidada a “cuidar” – pintar, limpar, consertar entre outras demandas. Recentemente, temos os projetos ligados às Eletivas “VERDES”: HORTA + POMAR + HORTO (ervas medicinais) para incrementar a merenda escolar e servir à comunidade e a compostagem dos alimentos orgânicos da cozinha e varrição.  – ainda não concretizado devido à pandemia.  COLETA SELETIVA de pilhas / baterias e encaminhamento para descarte correto. Uso de garrafas plásticas para a reciclagem ou para outros fins – estéticos e ou funcionais. A substituição dos copos de plástico pelos de vidro. Coleta da água do sistema de ar condicionado para aguar as plantas no final do dia.

 

 

 

COMPOSTAGEM (restos dos alimentos orgânicos da cozinha)

 

Minha escola está situada em uma região onde o abastecimento d’água em determinadas épocas não é suficiente. Já tivemos que parar as atividades por isso. Em tempos mais quentes, nossa escola também sofre com o aumento do calor e temos problemas com a oscilação da energia e assim, o sistema de ar refrigerado muitas vezes deixa de funcionar ou funciona precariamente e, os ventiladores não dão conta – longe do mar, além de quente, seco. A manutenção é demorada, pois a demanda é grande.

Se as escolas, desde o princípio, ou de agora para a frente se adequassem à filosofia da Permacultura,

HORTA NA ESCOLA... PARA CORREÇÃO

 

NA ESCOLA – o plantio do tipo SPD – caso não seja possível acredito que o sistema de mandala seja possível por termos uma área consideravelmente grande. Caso seja possível, nosso centro d’água pode ser um tanque com peixes / tilápias, cuja água servirá de rega e nutrição – biofertilizante líquido. A cozinha fornecerá o “lixo” orgânico para a compostagem e, caso haja jardim filtrante...

Em 2013, no dia D da escola, o tema foi meio ambiente e cada sala ficou responsável por cuidar de algum aspecto de nosso ambiente escolar: limpeza, pintura, conserto... horta - e,o universo conspirou para que eu fosse madrinha da sala que justamente ficou responsável pela horta. Amei!!! A escola bancou a limpeza do terreno, que antes era baldio e os alunos ficaram responsáveis por conseguir mudas, trazer sementes, esterco e ferramentas para o trabalho, já que a escola não possuía tantas.

Assim como todos os projetos da filosofia permacultural são possíveis de serem postos em prática em nossa escola por apresentar estrutura espacial que facilita a aplicação, podemos, assim, ao aplicá-los naturalmente / consequentemente empregar a maioria dos princípios biofílicos.

Ao aplicar os sistema de fossa verde / círculo de bananeiras e ou biodigestor, jardim filtrante – recolhe a água das pias da cozinha e dos banheiros para regar a horta ou reabastecer as caixas de aparelhos sanitários, só com isso nossa escola fica mais verde, mais bonita e atrativa, mais sustentável, mais saudável, mais viva.

A presença do verde – in natura – da água – já temos um lago com peixes, atrai diversidade para o nosso meio – ambiente. Obviamente, prefiro sem sombra de dúvida o grupo dos padrões da natureza que proporciona o espaço.

 

HORTA EM CASA

2020-11-30_13:59|Por modismo, muitas pessoas, com finalidade mais estética/decorativa do que funcional começaram a trazer para dentro de suas casas vasinhos com pimenta, manjericão e alecrim. E, como pareciam não saber tratar-se de um ser vivo que necessita de luz, agua e terra - além de ar, acabavam por matá-las. Se punham no sol, esqueciam por lá. Se punham água - ou não era suficiente ou a matavam afogada - cada uma delas tem suas necessidades específicas de exposição ao sol, quantidade de regas e aí, pensando em facilitar as coisas, enfiavam em um mesmo vaso. E quando leram algo sobre fazer compostagem, quase vomitaram.

 

Por isso abomino essa geração "nojinho".

Eu também comecei assim. Matei muita planta,culposamente,mas sofria as perdas. A diferença é que eu sofro de biofilia

crônica e, por amor, me informei, estudei, experimentei e curti - e agora eu compartilho.

Sim. Aumentei em quantidade / variedade. Meus vasinhos agora são vasões e plantei manga, banana, siriguela,amora, mamão, acerola... - além de horta, pomar e aí o quintal agora é produtivo para a minha família. ||0.9

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

DESIGN PERMACULT... PARA CORREÇÃO

Trabalho no POLIVALENTE de Juazeiro do Norte – como prefiro chamar nossa escola - desde 2010 e sempre tivemos projetos visando melhorar o ambiente como um todo.

Ações simples, mas que são negligenciadas pela maioria, ainda como: apagar a luz ao sair. fechar a torneira corretamente, fechar a porta ao entrar ou sair de uma sala refrigerada, enfim.

Temos o dia D na escola: toda a comunidade é convidada a “cuidar” – pintar, limpar, consertar entre outras demandas. Recentemente, temos os projetos ligados às Eletivas “VERDES”: HORTA + POMAR + HORTO (ervas medicinais) para incrementar a merenda escolar e servir à comunidade e a compostagem dos alimentos orgânicos da cozinha e varrição.  – ainda não concretizado devido à pandemia. 

 

 COLETA SELETIVA de pilhas / baterias e encaminhamento para descarte correto. Uso de garrafas plásticas para a reciclagem ou para outros fins – estéticos e ou funcionais. A substituição dos copos de plástico pelos de vidro. Coleta da água do sistema de ar condicionado para aguar as plantas no final do dia.


COMPOSTAGEM (restos dos alimentos orgânicos da cozinha)

Minha escola está situada em uma região onde o abastecimento d’água em determinadas épocas não é suficiente. Já tivemos que parar as atividades por isso. 

Em tempos mais quentes, nossa escola também sofre com o aumento do calor e temos problemas com a oscilação da energia e assim, o sistema de ar refrigerado muitas vezes deixa de funcionar ou funciona precariamente e, os ventiladores não dão conta – longe do mar, além de quente, seco. A manutenção é demorada, pois a demanda é grande.

Se as escolas, desde o princípio, ou de agora para a frente se adequassem à filosofia da Permacultura...

 

Em 2013, no dia D da escola, o tema foi meio ambiente e cada sala ficou responsável por cuidar de algum aspecto de nosso ambiente escolar: limpeza, pintura, conserto... horta - e,o universo conspirou para que eu fosse madrinha da sala que justamente ficou responsável pela horta. Amei!!! A escola bancou a limpeza do terreno, que antes era baldio e os alunos ficaram responsáveis por conseguir mudas, trazer sementes, esterco e ferramentas para o trabalho, já que a escola não possuía tantas.

Assim como todos os projetos da filosofia permacultural são possíveis de serem postos em prática em nossa escola por apresentar estrutura espacial que facilita a aplicação, podemos, assim, ao aplicá-los naturalmente / consequentemente empregar a maioria dos princípios biofílicos.

Ao aplicar os sistema de fossa verde / círculo de bananeiras e ou biodigestor, jardim filtrante – recolhe a água das pias da cozinha e dos banheiros para regar a horta ou reabastecer as caixas de aparelhos sanitários, só com isso nossa escola fica mais verde, mais bonita e atrativa, mais sustentável, mais saudável, mais viva.

A presença do verde – in natura – da água – já temos um lago com peixes, atrai diversidade para o nosso meio – ambiente. Obviamente, prefiro sem sombra de dúvida o grupo dos padrões da natureza que proporciona o espaço.


Desafios_Hoje P CORREÇÃO

 (2020-12-4_10:10) Os três maiores desafios – os de resultados mais danosos: 


Ignorância científica ou negação da ciência – se enquadram aqui, geralmente, pessoas de certas religiões com ideias retrógradas e intolerantes, pessoas com nenhum ou com um baixo nível de escolaridade e pessoas sem escrúpulos – a quem não interessam os meios para alcançar seus objetivos particulares – destroem, dizimam, roubam, escravizam e matam caso julguem necessário. 


O excesso da população. O controle da natalidade é essencial. Menos pessoas implica em menos consumo de recursos, menos poluição e menos violência / menos conflitos. 


Mudanças climáticas – gerados diretamente ou indiretamente pelos 2 primeiros, em conjunto ou separadamente. - aval:0.8

Biofilia P CORREÇÃO

 (2020-11-25_11:26) Assim como todos os projetos da filosofia permacultural são possíveis de serem postos em prática em nossa escola por apresentar estrutura espacial que facilita a aplicação, 

podemos, assim, ao aplicá-los naturalmente / consequentemente empregar a maioria dos princípios biofílicos. 


Ao aplicar os sistema de fossa verde / círculo de bananeiras e ou 

biodigestor,

 jardim filtrante – COLETOR DE água das pias da cozinha e dos banheiros para regar a horta ou reabastecer as caixas de aparelhos sanitários, só com isso nossa escola fica mais verde, mais bonita e atrativa, mais sustentável, mais saudável, mais viva. 


A presença do verde – in natura – da água – já temos um lago com peixes, atrai diversidade para o nosso meio – ambiente. 

Obviamente, prefiro sem sombra de dúvida o grupo dos padrões da natureza que proporciona o espaço.
- aval:0.8



Agricultura_Urbana

 (20201209) Estou na terceira geração da horta. 

Como o solo do quintal é seco e duro: sem minhocas,comecei com a horta em vasos,com colheita "baby leaf" de alface, pimenta, rúcula, coentro, cebolinha, manjericão e morango – plantio da semente - sem defensivos - com direito à berçário. 

Chovia o necessário. Não tinha que me preocupar com a rega. 

Para nutrir, terra composta – método compostagem com recolhimento de chorume - e ou 

esterco curtido de galinha – minha criação de quintal. 

Na primeira apara de grama e poda das plantas maiores, resolvi fazer o preparo da terra da horta direto no canteiro e usei os primeiros baldes com compostagem caseira. 

Não sendo suficiente, tive que recorrer à compra de reforço. 

Usei para começar, o restante dos tijolos ainda da primeira construção e uma armação metálica da estrutura de uma piscina que teve a lona furada: +/- 2 x 1,50m 


A segunda horta saiu dos vasos para a terra - preparada. 

Foi feito um raleio e a montagem de uma estrutura sombreada. 

A variedade aumentou: tomate e ervas medicinais – hortelã, cidreira / melissa, capim santo / limão. 

Devido à captação de água passei a usá-la NAS REGAS. 


A terceira horta, plantei outras variedades: berinjela, couve – cresceu em tamanho também e, começaram a aparecer as “pancs”  – beldroega, caruru... e, 

com a criação de peixes passei a utilizar a água rica em nutrientes – biofertilizante líquido. - aval:1.0

Construindo_Comunidade

 (2020-11-20_14:34) Por motivo de força maior mudei de cidade e, consequentemente,de comunidade escolar. Como Professora posso afirmar que é desse tipo de comunidade, a escolar, da qual sentiria falta. Dos colegas da profissão e dos alunos. Nós, professores da rede escolar do Estado, de uma região mais carente, como é o Nordeste, principalmente as escolas do interior, necessitam de mais atenção e empenho.Na primeira escola, tive a oportunidade de trabalhar com Artes, e já tendo essa pegada mais ecológica, planejava todas as nossas atividades práticas para a reciclagem de materiais descartados. Fui apelidada pelos alunos de "Maria do Bairro", uma alusão a um personagem catadora de resíduos.
Na escola atual, trabalho com duas Eletivas: Educação Ambiental e Permacultura Urbana. Tínhamos planejado aplicar alguns projetos nessa área na escola, mas... veio a QUARENTENA e, com ela, abortamos a ideia de por em prática - na escola.

MAS:...

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA: ENSINO REMOTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SOBREVIVENCIALISMO DOMÉSTICO

Maria Celeste Braga Sales Pinheiro [mcbsp76@yahoo.com.br]

Resumo

Este trabalho relata uma experiência didática da Eletiva de Educação Ambiental na E.E.M.T.I. Presidente Geisel – Polivalente de Juazeiro do Norte. As estratégias utilizadas para este trabalho foram realizadas em modo remoto, em decorrência do isolamento social necessário gerado pela pandemia do COVID - 19. A proposta discutida e acordada entre os alunos resultou na divisão de 4 grupos com respectivo administrador. Cada grupo representante de um dos 4 elementos naturais - terra, água, fogo e ar - responsável pela pesquisa e execução de um projeto referente ao seu elemento que julgassem essencial para o “sobrevivencialismo doméstico”. Os conceitos de Educação Ambiental e seus preceitos e filosofias foram abordados no primeiro momento, anterior à pandemia. Toda a pesquisa posterior e acompanhamento foram realizados exclusivamente através de plataformas on-line, fazendo uso de email institucional, criado disponibilizado pela escola maria.pinheiro18@gmail.com - “blog” pessoal e redes sociais diversas. O resultado foi publicado sob 2 formatos: audiovisual, via You Tube https://www.youtube.com/watch?v=Z-JBYrodu6M PERMACULTURA e texto multimodal, via “blog” https://mcbluegreen.blogspot.com/ TODAS AS CIÊNCIAS. O tema do relato dessa experiência didática foi escolhido previamente pela professora responsável pela disciplina da Eletiva de Educação Ambiental, Maria Celeste Braga Sales Pinheiro e os projetos escolhidos e executados pelos integrantes de cada equipe ou grupo. Os resultados são positivos. Com esta metodologia de pesquisa e execução prática a aprendizagem se torna significativa, devido ao seu caráter utilitário, uma vez que, dentro da proposta de “sobrevivencialismo doméstico” cumpre sua funcionalidade.

Palavras-chave: Educação Ambiental; ensino remoto; sobrevivencialismo doméstico; Permacultura; caráter utilitário.

Introdução

TEMA: As estratégias em modo remoto utilizadas no processo didático pedagógico.

RELEVÂNCIA

A importância do uso das plataformas educacionais e outros reforços on-line como ferramentas para a realização do ensino em caráter remoto de emergência.

JUSTIFICATIVA

As estratégias em modo remoto utilizadas no processo didático pedagógico para a realização da Eletiva de Educação Ambiental como o uso de plataformas educacionais e redes sociais foram as únicas alternativas que permitiram, favoreceram e ou possibilitaram pesquisa e integração - embora parcial -entre alunos e professores.

PROBLEMÁTICA

Dentre alguns fatores que comprometem a prática docente desenvolvida com alunos podemos citar o maior deles: o acesso à internet – de má qualidade ou sua ausência, o que torna o cumprimento efetivo da carga horária de 20 aulas de 50 minutos inviável.

OBJETIVO

Com o objetivo de cumprir de forma minimamente satisfatória: quantitativa e qualificativa, o ensino da eletiva de Educação Ambiental, fez-se necessário a criação de um agendamento programado de atividades fundamentalmente domiciliares em detrimento das aulas on-line, ou seja, limitando os encontros ao mínimo necessário, sem comprometer o aprendizado teórico e prático.


METODOLOGIA

Em nosso primeiro encontro remoto, um calendário de atividades previamente agendadas e orientações essenciais com data limite de entrega e avaliação final, assim como endereços de contatos e pesquisas foi repassado a cada um para a produção de seus projetos que seriam executados de maneira autônoma e domiciliar, mas comprometida e responsável pelo bom andamento e avaliação de equipe onde esteja inserido. Ficando obrigatório apenas 3 encontros on-line para respectivamente: receber material de apoio e orientações, entrega e apresentação do projeto por meio audiovisual e encontro final para socialização remota e avaliação geral.


DESENVOLVIMENTO

RESULTADO E DISCUSSÃO

Embora as dificuldades do ensino remoto o resultado final é significante, por unir conhecimento científico adquirido através das pesquisas e funcionalidade utilitária doméstica - uma vez que não mais no meio ambiente escolar – deixando de ser meramente demonstrativo. Tal funcionalidade utilitária doméstica, levou a própria professora a também por em prática todos os projetos possíveis em sua própria casa, servindo de incentivo e exemplo para seus alunos.




Minicurrículo
Maria Celeste Braga Sales Pinheiro, professora de Língua Portuguesa a mais de 15 anos com especialização em Linguística. Autodidata em línguas de origem latina e mais recentemente, também, em Ciências da Natureza e suas Tecnologias, área em que atua como educadora da eletiva de Educação Ambiental.





A pedagogia dos projetos

As atividades desenvolvidas com os projetos didáticos propiciam a articulação das atividades educativas de modo potencialmente significativo, favorecendo assim uma aprendizagem onde o aluno consegue não só relacionar o que aprendeu com aplicações no mundo em que vive, mas pô-las em pratica em sua própria casa.

Os alunos juntamente com o professor redimensionam e desenvolvem seus projetos de acordo com o problema inusitado gerado pela pandemia, ou seja, é a partir da geração dessa situação problema que surge a ideia de direcionar as práticas puramente demonstrativas e torná-las úteis e funcionais, além de tornar o aluno um sujeito atuante no seu processo de aprendizagem e não mais um mero espectador, receptor de informações de alguém ou algo. Em outras palavras, o resultado final que seria a nota avaliativa de uma prova após a resolução de questões tem menos sentido, principalmente se o aluno não puder aplicar o que aprendeu na prática em sua vida e até mesmo solucionar um problema de seu cotidiano ou geração de um produto final que o interesse.
.
Relato da experiência: aspectos gerais

A atividade é desenvolvida de maneira autônoma e remota por cada membro da equipe, partindo dos interesses e conhecimentos adquiridos por meio de pesquisas sugeridas e ou dirigidas sobre EDUCAÇÃO AMBIENTAL: SOBREVIVENCIALISMO DOMÉSTICO EM TEMPO DE PANDEMIA e, por fim, a escolha do assunto ou projeto que desejam desenvolver e ou entender melhor, o que denominamos tema gerador ou palavra-chave, dentro da proposta da professora que seria cada um dos 4 elementos naturais: terra, fogo, água e ar; correspondente ao número de equipes de trabalho.

Os temas geradores escolhidos pelos grupos foram:

- Terra: compostagem e produção de biofertilizantes líquidos para horta e pomar
- Fogo: fogões ecológicos – “rocket stove” - fogão foguete
- Água: sistema de coleta de água da chuva e reuso da água cinza
- Ar: plantas que limpam o ar

Cada membro da equipe fica responsável por documentar por meio audiovisual todo o processo da execução de seu projeto, indicando material de pesquisa utilizado, e ao final enviar à professora, na data acordada, para avaliação e respectiva postagem em meio virtual: blog, “You Tube” e outras redes sociais para a apreciação do público, único momento de “socialização”- remota.

No decorrer do semestre os alunos, após o recebimento de material com um calendário e agenda a ser cumprida e devidas orientações de como os projetos deveriam ser desenvolvidos.
- aval:1.0

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