sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O ESCAPISMO NO FAZER LITERÁRIO



TEMA / OBJETO DE PESQUISA

O ESCAPISMO NO FAZER LITERÁRIO POÉTICO

O assunto-tema surgiu, a princípio, de um “insight” originado a partir de dois trabalhos acadêmicos de pesquisa bibliográfica em áreas distintas: Psicologia da Adolescência e Literatura Brasileira, respectivamente, INTROVERSÃO COMO FUGA DO MUNDO REAL e O ESCAPISMO NA LITERATURA aliado ao a um interesse particular
No decorrer do semestre acadêmico da cadeira de Literatura Brasileira e de novas pesquisas desenvolvidas a respeito das características de cada Escola Literária e dos motivos que levam à origem de uma nova, pude concluir que o Escapismo, visto como característica da Escola Romântica, não era exclusivo apenas desta, e sim de todas as que lhe foram temporalmente anteriores e posteriores.
Tomando o termo Escapismo como sinônimo de busca, desculpa, escusa, evasão, fuga, libertação, refúgio, saída apressada e subterfúgio, dentre outras, percebe-se a pertinência
Como uma característica inerente, essencial, inseparável, intrínseca do/no fazer poético.
Sob o ponto de vista/à luz da Psicologia.
A exemplo de Manuel Bandeira, o poeta de “Vou-me embora para Pasárgada” onde revela o desencanto da realidade e a fuga ao imaginário e Fernando Pessoa e seu “Oceano de dentro, mar de mim”, alguns procuram refúgio fora e outros dentro de si mesmos ou em outros. Existem mil refúgios: fora e dentro de si mesmos, em outros, como outros, aqui e agora, antes e ou depois, vivos ou mortos...
Este/esse projeto tem como pretensão/ pretende, visa, intenciona, esforça-se para/em mostrar provar, apontar, demonstrar que o Escapismo não é uma característica exclusiva do Romantismo, é pertinente ao fazer literário em geral, apenas aparecendo de/sob diversas formas.
Pretendo amadurecer, incrementar para transformá-lo em minha futura tese de Doutorado.
Usando, se apoiando nas teorias, leis e teses da Psicologia que provam e comprovam o Escapismo ou “fugacidade” como uma característica da personalidade humana, levando-se em conta os fatores sociais na evolução histórica.
O Escapismo como fator, motor propulsor da origem/criação/da formação das diferentes Escolas Literárias e seus diversos Estilos Literários.
O homem cria e recria a realidade.
Reconhecimento de mundo objeto
Concepção de desenvolvimento (evolução) como um processo que ocorre em estágios de assimilação, incorporação de informações, acomodação (processo de criação ou mudança/ mutação) e recriação, destruição, desconstrução e reconstrução, em simples palavras/outras/em resumo: a assimilação de coisas novas total ou parcialmente (modificadas) e acomodação das coisas velhas ou reação contra elas. A interação desses estágios, a evolução é comum ao longo da vida e está presente em todos os níveis, em todas as áreas de/do esquema evolutivo humano.
Comparando a evolução dos estilos/Escolas Literárias com os estágios do desenvolvimento psicológico humano de Piaget/Piagetiano e de Freud/Freudiano.
Escapismo: ação e reação natural do ser humano, como processo.

INEDIÇÃO DO TEMA

Pesquisa baseada em um estudo diacrônico/uma visão diacrônica, uma característica atemporal (pertencente a todos os tempos). Os conflitos morais e emocionais são a mola propulsora do Escapismo + TÉDIO. O Escapismo como um fatalismo, não controlado ou influenciado pela vontade humana.
O Escapismo como CATARSE: limpeza pela liberação das emoções.
Assuntos correlatos/correlacionados.
Através de uma análise geral dos diferentes períodos literários, buscando estabelecer uma visão de suas características estilísticas peculiares/particulares.
A História da Literatura se divide em fases que apresentam características que refletem o pensamento próprio de sua época histórica, o próprio pensamento, ação e reação do homem sobre si mesmo e os outros.
Os estudos na área de Psicologia foram intensificados, e novos trabalhos de pesquisa foram feitos, dentre eles principalmente no que diziam respeito aos motivos que
As conseqüências do Escapismo no fazer literário.
Justificativa da escolha (motivo, relevância e viabilidade);
Objetivos gerais e específicos
 Metodologia
Plano de trabalho
Cronograma
Indicação de bibliografia lida e a que pretende consultar;
Outros comentários que o candidato julgar necessários.
ABDALA JÚNIOR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira Y. Tempos da Literatura Brasileira. 2ªed. São Paulo: Ática,  1986.
BERND, Zilá. Introdução à literatura negra São Paulo, 1988, p. 82-84.
BERND, Zilá. Negritude e literatura na América Latina. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1987, p. 112-118.
BERND, Zilá. ORG. Poesia negra brasileira. Porto Alegre, AGE: IRL:IGEL, 1992, p. 72-79.
CADEMARTORI, Lígia. Períodos literários. 2ª. edição. São Paulo: Ática, 1986.
NICOLA, José de. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias. 4ª ed. SP: Scipione,1989.

COUTINHO, Afrânio & SOUSA, J. Galante. Enciclopédia de Literatura Brasileira. 2 ed. revista, ampliada, atualizada e ilustrada sob a coordenação de Graça Coutinho e Rita Moutinho. São Paulo: Global Editora; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional /DNL : Academia Brasileira de Letras, 2001. V . 2,  p. 1316 e 428.
COUTINHO, Afrânio, dir. A Literatura no Brasil 2.ed. Rio de Janeiro, Editorial Sul-Americana, 1971, v.6, p. 237.
Enciclopédia Microsoft Encarta. Microsoft Corporation. 1993 – 1999.
Grande Enciclopédia Delta-Larousse .Rio de Janeiro, Delta, 1970.
LISBOA, Luís Carlos. Tudo o que você precisa saber para não ser um rato de biblioteca. São Paulo, MU, 1973, p. 241.
MARTINS, Wilson. De re poetica. Jornal do Brasil.
MARTINS, Wilson.  A crítica literária no Brasil. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1983. V. 2 p. 814.
NUNES, Benedito. "Dionísio esfacelado: Cancioneiro do Quilombo dos Palmares". In: O Estado de São Paulo. Ano IV, n. 223, (Cultura) 16.09.84, p. 10
PEIXOTO, Dinah Terra. Uma poesia negra no final do século XX. In: Caleidoscópio. Estudos literários. Faculdade de São gonçalo. AOEC. N.5, 1985, p. 103-26 e n.6 , 1986, p. 156-58.
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PROENÇA  FILHO, Domício. Estilos de época na literatura.  9ª. ed. São Paulo: Ática, 1985

PROENÇA  FILHO, Domício. Pós-Modernismo e Literatura.  São Paulo: Ática, 1988.
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SENNA, Marta Rocha e Silva de. A Literatura no segundo grau hoje. Littera 8, maio/ago, 1973, p. 119.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1972.
UCHOA, Carlos Eduardo Cavalcanti. Língua portuguesa, literatura nacional e a reforma do ensino. Recensão crítica. Littera 8 maio/ago , 1973, p. 124-26
Vilaça, Antônio Carlos. Domício Proença. In: Diário de Faxinal do Céu. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 1998.p. 161-162.

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