TEMA / OBJETO DE
PESQUISA
O ESCAPISMO NO FAZER
LITERÁRIO POÉTICO
O
assunto-tema surgiu, a princípio, de um “insight” originado a partir de dois
trabalhos acadêmicos de pesquisa bibliográfica em áreas distintas: Psicologia
da Adolescência e Literatura Brasileira, respectivamente, INTROVERSÃO COMO FUGA
DO MUNDO REAL e O ESCAPISMO NA LITERATURA aliado ao a um interesse particular
No
decorrer do semestre acadêmico da cadeira de Literatura Brasileira e de novas
pesquisas desenvolvidas a respeito das características de cada Escola Literária
e dos motivos que levam à origem de uma nova, pude concluir que o Escapismo,
visto como característica da Escola Romântica, não era exclusivo apenas desta,
e sim de todas as que lhe foram temporalmente anteriores e posteriores.
Tomando
o termo Escapismo como sinônimo de busca, desculpa, escusa, evasão, fuga,
libertação, refúgio, saída apressada e subterfúgio, dentre outras, percebe-se a
pertinência
Como
uma característica inerente, essencial, inseparável, intrínseca do/no fazer
poético.
Sob
o ponto de vista/à luz da Psicologia.
A
exemplo de Manuel Bandeira, o poeta de “Vou-me embora para Pasárgada” onde revela o desencanto da realidade
e a fuga ao imaginário e Fernando Pessoa e seu “Oceano de dentro, mar de mim”,
alguns procuram refúgio fora e outros dentro de si mesmos ou em outros. Existem
mil refúgios: fora e dentro de si mesmos, em outros, como outros, aqui e agora,
antes e ou depois, vivos ou mortos...
Este/esse
projeto tem como pretensão/ pretende, visa, intenciona, esforça-se para/em
mostrar provar, apontar, demonstrar que o Escapismo não é uma característica
exclusiva do Romantismo, é pertinente ao fazer literário em geral, apenas
aparecendo de/sob diversas formas.
Pretendo
amadurecer, incrementar para transformá-lo em minha futura tese de Doutorado.
Usando,
se apoiando nas teorias, leis e teses da Psicologia que provam e comprovam o
Escapismo ou “fugacidade” como uma característica da personalidade humana,
levando-se em conta os fatores sociais na evolução histórica.
O
Escapismo como fator, motor propulsor da origem/criação/da formação das
diferentes Escolas Literárias e seus diversos Estilos Literários.
O
homem cria e recria a realidade.
Reconhecimento
de mundo objeto
Concepção
de desenvolvimento (evolução) como um processo que ocorre em estágios de
assimilação, incorporação de informações, acomodação (processo de criação ou
mudança/ mutação) e recriação, destruição, desconstrução e reconstrução, em
simples palavras/outras/em resumo: a assimilação de coisas novas total ou
parcialmente (modificadas) e acomodação das coisas velhas ou reação contra
elas. A interação desses estágios, a evolução é comum ao longo da vida e está
presente em todos os níveis, em todas as áreas de/do esquema evolutivo humano.
Comparando
a evolução dos estilos/Escolas Literárias com os estágios do desenvolvimento
psicológico humano de Piaget/Piagetiano e de Freud/Freudiano.
Escapismo:
ação e reação natural do ser humano, como processo.
INEDIÇÃO
DO TEMA
Pesquisa
baseada em um estudo diacrônico/uma visão diacrônica, uma característica
atemporal (pertencente a todos os tempos). Os conflitos morais e emocionais são
a mola propulsora do Escapismo + TÉDIO. O Escapismo como um fatalismo, não
controlado ou influenciado pela vontade humana.
O
Escapismo como CATARSE: limpeza pela liberação das emoções.
Assuntos
correlatos/correlacionados.
Através
de uma análise geral dos diferentes períodos literários, buscando estabelecer
uma visão de suas características estilísticas peculiares/particulares.
A
História da Literatura se divide em fases que apresentam características que
refletem o pensamento próprio de sua época histórica, o próprio pensamento,
ação e reação do homem sobre si mesmo e os outros.
Os
estudos na área de Psicologia foram intensificados, e novos trabalhos de pesquisa
foram feitos, dentre eles principalmente no que diziam respeito aos motivos que
As
conseqüências do Escapismo no fazer literário.
Justificativa da
escolha (motivo, relevância e viabilidade);
Objetivos gerais e
específicos
Metodologia
Plano de trabalho
Cronograma
Indicação de
bibliografia lida e a que pretende consultar;
Outros comentários
que o candidato julgar necessários.
ABDALA JÚNIOR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira Y. Tempos da Literatura
Brasileira. 2ªed. São Paulo: Ática, 1986.
BERND, Zilá. Introdução à literatura negra São Paulo, 1988, p.
82-84.
BERND, Zilá. Negritude e literatura na América Latina. Porto
Alegre, Mercado Aberto, 1987, p. 112-118.
BERND, Zilá. ORG. Poesia negra brasileira. Porto Alegre, AGE:
IRL:IGEL, 1992, p. 72-79.
CADEMARTORI, Lígia. Períodos literários. 2ª. edição. São Paulo:
Ática, 1986.
NICOLA, José de. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias. 4ª ed. SP: Scipione,1989.
NICOLA, José de. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias. 4ª ed. SP: Scipione,1989.
COUTINHO, Afrânio & SOUSA, J. Galante. Enciclopédia de Literatura
Brasileira. 2 ed. revista, ampliada, atualizada e ilustrada sob a
coordenação de Graça Coutinho e Rita Moutinho. São Paulo: Global Editora; Rio
de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional /DNL : Academia Brasileira de Letras,
2001. V . 2, p. 1316 e 428.
COUTINHO, Afrânio, dir. A Literatura no Brasil 2.ed. Rio de
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Enciclopédia Microsoft Encarta. Microsoft Corporation. 1993 – 1999.
Grande Enciclopédia Delta-Larousse .Rio de Janeiro, Delta, 1970.
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(Cultura) 16.09.84, p. 10
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PROENÇA FILHO, Domício. Pós-Modernismo e Literatura.
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