Crônica: O mundo em que vivemos
Vivemos em um mundo onde a liberdade é um direito,
mas muitos não a possuem.
Onde a paz é um desejo,
e a guerra uma necessidade prazerosa.
Onde a vida não é aproveitada,
por causa do temor à morte.
Onde sinceridade, muitas vezes torna-se indelicadeza,
e a falsidade é uma atividade do nosso cotidiano.
Onde a inteligência humana salva vidas,
e a ganância tira várias.
Será que os fins justificam os meios?
Não! Os meios devem ser justificados,
mas com sabedoria e bom senso.
Um mundo onde um bandido com paletó é respeitado,
entretanto um mendigo honesto é queimado,
enquanto descansa de um dia de sofrimentos.
Onde os criminosos têm regalias, ou estão soltos,
e as famílias são obrigadas a se trancafiarem nas suas próprias casas.
Abrangendo a frase de um poeta que interrogava:
"Que país é este?", pergunto-me:
Que mundo é este? Onde a única certeza,
é em relação a sua forma.
Um mundo onde tudo se faz por dinheiro,
e quem não segue as normas é "deixado para trás".
Onde todos devem ser doutores,
por vontade ou pressão.
O que será das outras profissões?
Onde o ilícito é muitas vezes confundido com o lícito,
e as atitudes lícitas tornam-se cada vez mais raras.
Um mundo que cria máquinas de última geração,
mas não consegue achar uma solução para a poluição.
Um mundo que sem saber, ou até mesmo sabendo,
destrói a si mesmo, em prol do lucro.
Mas "para não dizer que não falei de flores".
Vivemos em um mundo onde muitas pessoas fazem o bem,
sem o interesse de receber nada em troca.
Onde "o homem é o lobo que devora o próprio homem",
mas frequentemente é o "São Bernardo" que o resgata do perigo.
Onde alguns pais matam os filhos,
e outros dão a vida pelos mesmos.
Onde a criança vive inocentemente e vive em uma utopia encantadora.
É neste lugar misterioso e fascinante que vivemos,
onde uma semente chamada esperança,
é plantada junto com cada feto.
E o desejo de um futuro melhor é comum a todos.
Sendo assim, enquanto houver esperança,
verei o mundo com um olhar crítico, mas otimista.
mas muitos não a possuem.
Onde a paz é um desejo,
e a guerra uma necessidade prazerosa.
Onde a vida não é aproveitada,
por causa do temor à morte.
Onde sinceridade, muitas vezes torna-se indelicadeza,
e a falsidade é uma atividade do nosso cotidiano.
Onde a inteligência humana salva vidas,
e a ganância tira várias.
Será que os fins justificam os meios?
Não! Os meios devem ser justificados,
mas com sabedoria e bom senso.
Um mundo onde um bandido com paletó é respeitado,
entretanto um mendigo honesto é queimado,
enquanto descansa de um dia de sofrimentos.
Onde os criminosos têm regalias, ou estão soltos,
e as famílias são obrigadas a se trancafiarem nas suas próprias casas.
Abrangendo a frase de um poeta que interrogava:
"Que país é este?", pergunto-me:
Que mundo é este? Onde a única certeza,
é em relação a sua forma.
Um mundo onde tudo se faz por dinheiro,
e quem não segue as normas é "deixado para trás".
Onde todos devem ser doutores,
por vontade ou pressão.
O que será das outras profissões?
Onde o ilícito é muitas vezes confundido com o lícito,
e as atitudes lícitas tornam-se cada vez mais raras.
Um mundo que cria máquinas de última geração,
mas não consegue achar uma solução para a poluição.
Um mundo que sem saber, ou até mesmo sabendo,
destrói a si mesmo, em prol do lucro.
Mas "para não dizer que não falei de flores".
Vivemos em um mundo onde muitas pessoas fazem o bem,
sem o interesse de receber nada em troca.
Onde "o homem é o lobo que devora o próprio homem",
mas frequentemente é o "São Bernardo" que o resgata do perigo.
Onde alguns pais matam os filhos,
e outros dão a vida pelos mesmos.
Onde a criança vive inocentemente e vive em uma utopia encantadora.
É neste lugar misterioso e fascinante que vivemos,
onde uma semente chamada esperança,
é plantada junto com cada feto.
E o desejo de um futuro melhor é comum a todos.
Sendo assim, enquanto houver esperança,
verei o mundo com um olhar crítico, mas otimista.
Ruan Pereira Passos
São Félix - BA. rp_passos@hotmail.com
País Tropical
Moro num país tropical, abençoado por DeusE bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sambaby
Sambaby
Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo
Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sambaby
Sambaby
Eu posso não ser um band leader
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria
Sou Flamê
Tê uma nê
Chamá Terê
Sou Flamê
Tê uma nê
Chamá Terê
Do meu Brasil
Sou Flamengo
E tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sou Flamengo
E tenho uma nêga
Chamada Tereza
Moro Onde Não Mora Ninguém
Moro onde não mora ninguémOnde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro
E eu me sinto bem
Moro onde moro ....
Não tem bloco na rua
Não tem carnaval
Mas não saio de lá
Meu passarinho me canta a mais linda
Cantiga que há
Coisa linda vem do lado de lá
Coisa linda vem do lado de lá
Moro onde moro ... (eu também moro...)
Uma casinha branca
No alto da serra
Um coqueiro do lado
Um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha, todo enfumaçado
É lá onde moro
Aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra
É lá que eu me sinto bem
Lá Onde Eu Moro
Lá onde eu moro,é um recanto encoberto,mas parece um céu aberto,
cheio de tanta beleza!
lá onde eu moro,minha vida é mais vida,
a paisagem colorida
pela própria natureza!
lá onde eu moro,quem desejar conhecer,
eu ensino com prazer,
com toda sastifação!
a minha casa não é lá muito bonita,
mais quem me fizer visita,
eu recebo de coração!
lá onde eu moro,é cercado de arvoredo,
o sol se esconde mais cedo,
demora surgir o luar.
constantemente,corre água cristalina
lá no alto da colina-
como é lindo a gente olhar!
lá onde eu moro,a gente não fica triste-
tristeza lá não existe,
embora seja um recanto!
lá onde eu moro,é mesmo um paraíso
nos lábios só tem sorriso,
nos olhos não se vê pranto.
lá onde eu moro,quando é madrugada,
gorjeia a passarada,
prenúncio de um novo dia:
o xororó pia triste na queimada,
ao longe,lá na invernada,
a codorninha assobia.
por nada troco meu pedacinho de terra,
minha casa ao pé da serra,
meu campo vestido em flor!
chão abençoado,recanto dos passarinhos-
onde eu moro é um ninho
de paz,ternura e amor!
No lugar onde eu moro
É fim de tarde no lugar onde eu moroEu vejo o Sol se escondendo na serra
A Lua branca, tímida, chegando
Vai, lentamente, prateando a terra.
Meu gado manso preso no curral
E a minha mente solta por aí
Pego a viola e vou pensando nela
E viver sem ela é muito triste aqui
REFRÃO:
A Lua é clara e a minha vida é escura
O coração procura um jeito pra esquecer
Feito o meu gado preso na saudade
Todo fim de tarde é de enlouquecer
Em cada acorde da minha viola
O meu coração chora e chama por você
E vem a noite no lugar onde eu moro
Tudo é silêncio, mas dentro de mim
Uma saudade, um coração sem sono
É outra noite que não chega ao fim
Mas a viola conhece meu jeito
Cola em meu peito e não dorme também
E fica eu, a viola e o coração
E essa solidão vira canção pra alguém
Onde eu Moro
Eu moro num lugar, verde azulado, junto ao céu, arroxeado, onde o sol vai se esconder.A casa é bem modesta, sem pintura, mas é uma gostosura, de lugar pra se viver.
Aurora, derraiando, perfumosa, até as flores ficam prosa recipiando a se mexer.
De noite, o clarão da lua cheia, deixa cor mel de abelha os pingos de orvalho tremer.
De noite, o clarão da lua cheia, deixa cor mel de abelha os pingos de orvalho tremer.
As plantas, são como a natureza, crescida, que é uma beleza, sem precisar socorrer.
A voz, sai da garganta, de repente, pois o coração da gente, vive alegre como quem.
Canta passarada, agente escuta, a cachoeira lá na gruta, o galinho garnizé.
O vento é como as 'cor' das gaviola, tira cor, diz que consola, resvalando no sapê.
O vento é como as 'cor' das gaviola, tira cor, diz que consola, resvalando no sapê.
A casa onde moro
Ainda tem o giro-giro dos pássaros de rios e lagoas;
Ainda tem matas e florestas
E lá, bem dentro delas,
O pio de curicacas e inhambus,
Aranquãs e uirapurus.
E pra sorte de todas as curas,
O sol é despertado com cantorias
De sabiás e saracuras.
E seus raios brilhantes vão rompendo,
Doces e grávidos de contínua vida,
A noite de mil seres e mil outros sons,
Que se recolhem em cooperação de outros tantos.
A casa em que por hora habito,
Partilho com quem vier,
Com quem passar:
Um café ou um chá,
Frutas frescas da mata nativa,
A água da nascente límpida,
A vida abundante deste lugar.
Na casa onde moro
As ondas são feitas de mar e ventos
E tudo só me traz contentamentos:
Do mar, os seus agitos,
Dos rios, os seus remansos,
Da floresta, a imensidão,
Da vida, jardins de encantamento,
Das montanhas, a povoada solidão.
Casinha de Palha
Beto GuedesQue fica de trás da muralha daquela serra acolá
Eu moro numa casinha de palha
Que fica de trás da muralha daquela serra acolá
De longe ela nos parece arruinada
Mas de perto ela é juncada de baunilha e manacá
Moradia
Bruna Viola
Eu moro lá no recanto,
Onde ninguém me amola,
Numa casa ao pé da serra,
Mora eu e a viola,
O sapo mora no brejo,
E o Sabiá na gaiola,
Minha voz mora no peito,
E meus versos na cachola.
Tatu mora no buraco,
Aranha mora na teia,
O anel mora no dedo,
E o brinco mora na orelha,
Coração mora no peito,
Sangue mora na veia,
Gente boa mora em casa,
Criminoso na cadeia.
Porco mora no chiqueiro,
Boi mora na invernada,
Pescador mora no rancho,
Boiadeiro nas estradas,
Boêmio mora na rua,
Sereno na madrugada,
A lua mora no céu,
E o vento não tem morada.
A perdiz mora no campo,
O Bem-te-vi no sertão,
Baleia mora no mar,
Lambari no ribeirão,
Rato mora no paiol,
Morcego lá no porão,
Eu moro nos braços dela,
E ela em meu coração.
Palhaço mora no circo
A rima na poesia,
O Uirapuru lá na mata,
Na festa mora a alegria,
O rico mora no centro,
Pobre na periferia,
Num casebre em Nazaré morou a virgem
Maria.
Onde ninguém me amola,
Numa casa ao pé da serra,
Mora eu e a viola,
O sapo mora no brejo,
E o Sabiá na gaiola,
Minha voz mora no peito,
E meus versos na cachola.
Tatu mora no buraco,
Aranha mora na teia,
O anel mora no dedo,
E o brinco mora na orelha,
Coração mora no peito,
Sangue mora na veia,
Gente boa mora em casa,
Criminoso na cadeia.
Porco mora no chiqueiro,
Boi mora na invernada,
Pescador mora no rancho,
Boiadeiro nas estradas,
Boêmio mora na rua,
Sereno na madrugada,
A lua mora no céu,
E o vento não tem morada.
A perdiz mora no campo,
O Bem-te-vi no sertão,
Baleia mora no mar,
Lambari no ribeirão,
Rato mora no paiol,
Morcego lá no porão,
Eu moro nos braços dela,
E ela em meu coração.
Palhaço mora no circo
A rima na poesia,
O Uirapuru lá na mata,
Na festa mora a alegria,
O rico mora no centro,
Pobre na periferia,
Num casebre em Nazaré morou a virgem
Maria.
O Lugar Onde Moro
Thereza Tinoco
Tem cachorro latindo
E um amor no meu quarto
No lugar onde moro
Ainda existe a esperança
O sorriso em crianças
Meu amor chega cedo
E me conta o seu dia
E me beija e me fia
Os segredos secretos
Esperanças e planos
O seu dia a dia
No lugar onde moro
Mora um morro bem grande
E uma gente valente
Vê-se o mar, vê-se a lua
E a gente que passa
Ainda me dá "bom dia"
Tem cachorro latindo
Um amor no meu quarto
O resumo de tudo
Que a gente procura
Muitas vezes em vão
E que eu chamo de mundo
O lugar onde vivo
É o meu paraíso
É um mondo pra dois
Das janelas discretas
Nossas portas abertas
Para o que chamam de mundo
Vida Boa
Moro num lugarNuma casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão, fogão à lenha ai ai
Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira, um burro bão
Uma baixada ribeira, um violão e umas galinha ai ai
Tenho no quintal uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor, plantei alguém(plantei
Alguém)
Refrão
Que vida boa ô ô ô
Que vida boa
Sapo caiu na lagoa, sou eu no caminho do meu sertão
Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que fartá, marvada
Pinga ai ia
Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for não vai passar do mata-burro
Ai ia
Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de meu bem, a me esperar (a me esperar)
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