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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

TEXTO DISSERTATIVO

Texto dissertativo

A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.
Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras, evidentes, pois é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. A linguagem explorada é a denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo pessoal.
A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um valor universal, por isso geralmente o enunciador não aparece porque o mais importante é o assunto em questão e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante para que a ideia defendida torne algo partilhado entre muitas pessoas, sendo admitido o emprego da 1ª pessoa do plural - nós-, pois esse não descaracteriza o discurso dissertativo.

TEXTO INJUNTIVO = INJUNÇÃO = TEXTO INSTRUCIONAL = INSTRUÇÃO

Texto injuntivo/instrucional

Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras e eventos.

ELEMENTOS E CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS TEXTUAIS = TIPOLOGIA TEXTUAL = TIPOLOGIA DISCURSIVA QUE SÃO 5: NARRAÇÃO - DESCRIÇÃO - DISSERTAÇÃO - EXPOSIÇÃO - INJUNÇÃO


Tipos textuais = NARRATIVO - DESCRITIVO - ARGUMENTATIVO - ...

NARRAÇÃO - DESCRIÇÃO - DISSERTAÇÃO - EXPOSIÇÃO - INJUNÇÃO


Os tipos textuais

Texto narrativo

Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercadas de narrações desde que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano.
É o tipo predominante nos seguintes textos:
  • Contos
  • Fábulas
  • Crônicas
  • Romances
  • Novelas
  • Depoimentos
  • Piadas
  • Relatos

Texto descritivo

Um texto em que se faz um retrato escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto refere. Nessa espécie textual as coisas acontecem ao mesmo tempo.

Texto dissertativo

A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.
Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras, evidentes, pois é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. A linguagem explorada é a denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo pessoal.
A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um valor universal, por isso geralmente o enunciador não aparece porque o mais importante é o assunto em questão e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante para que a ideia defendida torne algo partilhado entre muitas pessoas, sendo admitido o emprego da 1ª pessoa do plural - nós-, pois esse não descaracteriza o discurso dissertativo.

Texto argumentativo

Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta pelo texto. É o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando também mostra fatos para embasar a argumentação, se torna um texto dissertativo-argumentativo.
Esta tipologia apresenta:
  1. Uma Introdução (tese);
  2. Argumentos (desenvolvimento); e
  3. Conclusão (o que da a prova os argumentos).

Texto injuntivo/instrucional

Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras e eventos.

Outros tipos de textos

Não há outros tipos de texto senão os citados acima. Ao contrário do que se imagina, existem apenas 5 tipos textuais. Diálogo, relato, entrevista, explicação, entre outros, são gêneros textuais.
Poesia e Prosa são formas literárias ou formas textuais.
Texto épico, dramático e lírico são gêneros literários.
Geralmente, percebe-se uma confusão entre os conceitos de gênero textual e tipo textual. Existem apenas cinco tipos de textos, que são os citados acima. Tipo de texto ou tipo textual é o conteúdo do texto e o formato padrão comum dele. Gênero textual é a forma variada do texto. Um gênero textual não tem quantidade limitada: pode surgir um novo a qualquer momento. Qualquer pessoa pode "criar" um novo gênero textual, porém, tipo de texto não.

domingo, 6 de setembro de 2015

FORMATO MÍNIMO... CRÔNICA DE CANALHAS

Formato Mínimo
Skank



Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima

Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo

Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos, gozaram rápido

Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida

O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela, o súdito
Desenhou-se a história trágica

Ele, enfim, dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo, a vítima

Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico

Para ele, uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão, a rúbrica

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

MODELO DE MEMORIAL - DESCRIÇÃO DA CARREIRA

Em 1994, aos 18 anos, escolhi por vocação prestar vestibular para o curso de Letras 1995.1: Português/Espanhol pela UECE – Universidade Estadual do Ceará. Por razões que desconheço não me foi garantida uma vaga no curso de Língua Espanhola, sendo matriculada à minha revelia no curso de Língua Inglesa, o que me trouxe prejuízos, uma vez que não tinha domínio suficiente nem afinidade por tal língua na época.

Em 1997.2 matriculei-me no curso de Letras: Português/Literatura, mais uma vez, como segunda opção, porém dessa vez tive benefícios após ter sido despertado o interesse pela produção escrita e ter tido oportunidades de produzir trabalhos de pesquisa bibliográfica em diferentes áreas além da Literatura, como História (Pré-história, História Antiga, Mitologia), Ecologia, Psicologia, Astrologia e Artes, com os quais participei de Concursos Culturais que me renderam algum reconhecimento e prêmios literários (Concurso Literário Moreira Campos de 1999: VIDA E OBRA – 2º lugar), propostas de publicação e Diploma de Menção Honrosa (Prêmio Literário Alberto Galeno de 2001: Prosa - CAPRINOS), os quais dedico de forma especial aos meus mestres Batista de Lima e Lúcia Freitas.

Desde então, a facilidade e o interesse de pesquisa me permitiram realizar alguns trabalhos extraclasse como as Biografias de Cecília Meireles, Ariano Suassuna, Érico Veríssimo, Fernando Pessoa, José Régio, Júlio Dinis, Vinícius de Moraes e Moreira Campos, escritores de minha predileção. Paralelamente, iniciei a produção do meu primeiro livro intitulado ÁREAS, JANELAS E QUINTAIS, um misto de diário de bordo pessoal, desenho, pintura, prosa e poesia; algumas delas participantes de Concursos Literários de Editoras como a LITTERIS do Rio de Janeiro, com as obras: MEMÓRIAS SUSPENSAS – Escritores e Escritoras de Ouro, OS TOUROS – Espanha em Prosa e Verso, SONHO METAFÓRICO – Anuário de Escritores 2002, AMOR E AMAR – Amor, razão de viver e Poesia - CAPRINOS – Contos e Poemas do Brasil – Vol.5.

Ainda na fase de “escritora”, aproveitando o conhecimento acadêmico introdutório de Psicologia da Adolescência realizei um trabalho de Pesquisa Bibliográfica sobre Fobia e Timidez: TUDO, MENOS SER NOTADA; assunto que dominava de maneira empírica.

Depois de ter cursado as cadeiras de Latim e Filologia Portuguesa me tornei autodidata em línguas: Espanhol, Italiano, Francês, Esperanto e até mesmo Inglês para trabalhos de tradução doméstica.

Em 2000 concluí o curso de Letras com o Trabalho de Monografia: O DILEMA BARROCO NA POESIA DE VINÍCIUS DE MORAES – A PRIMEIRA FASE, orientada pela Professora Vera Filizola.

Também em 2000, ingressei no Curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa, mais uma vez minha segunda opção, pois, o Curso de Literatura já havia iniciado e havia pressa em garantir um curso de Pós-Graduação na área. Em 2002.2 encerrei o curso com o Trabalho Monográfico: A POESIA INFANTIL E O GOSTO PELA LEITURA LITERÁRIA, orientada pela Professora Ms. Maria Vicência Freitas Jaguaribe.

Em 2001 produzi o Ensaio: SECULAR MARTÍRIO, sobre os 100 anos do livro “Os Sertões” para concorrer ao Prêmio Euclides da Cunha, promovido pela CASA DE CULTURA EUCLIDES DA CUNHA, porém por motivos de força maior não o concluí a tempo de enviá-lo.

Em 2003.2 cursei o Semestre II de Língua Espanhola na Casa de Cultura Hispânica – UFC, tendo que abandonar para iniciar a carreira profissional. Havia sido aprovada no Concurso para Professores do Estado obtendo o 2º lugar, iniciando a função em 02 de agosto de 2004 na E.E.F.M. Telina Matos Pires (Aquiraz).

Como Professora, tenho orientado e incentivado meus alunos a participarem também de Concursos Culturais. Um dos frutos colhidos foi o 1º lugar alcançado por uma de minhas alunas do Ensino Médio, Rayanne de Sousa, no Concurso Literário Municipal: Rachel de Queiróz: Vida e Obra – 2006 e 13º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação/Projeto Memória - Fundação Banco do Brasil, cujo tema é: “Augusto Ruschi e o desafio do Desenvolvimento Sustentável”.

Em novembro de 2008 criei o blog mcbspf.blogspot.com.br (noticiado, no ano de 2010, pela TV Verdes Mares Cariri como exemplo do uso da internet como ferramenta de pesquisa e aprendizagem).

Atualmente, trabalho na E. E. F. M. Presidente Geisel (Polivalente de Juazeiro do Norte).

Em 2011 criei o blog POLICULT..., destinado à pesquisa e à divulgação dos eventos da Escola Polivalente de Juazeiro do Norte, como o centenário da cidade.

Em 2012 criei mais dois blogs educativos: um destinado às ARTES e outro ao MEIO AMBIENTE, SAÚDE e COMPORTAMENTO HUMANO.

Em 2013 criei o blog McPOLI-Glota: + LÍNGUAS PRA VC!!! BLOG FACILITADOR DE PESQUISA EM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS EM PERMANENTE CONSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO SOBRE A ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS LÍNGUAS, destinado à pesquisa e à divulgação de letras e traduções de músicas estrangeiras.

Em 2014 criei o blog MC ME to Graf - ORIGEM E EVOLUÇÃO DA MINHA PRÓPRIA PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA. É AQUI QUE SOLTO MINHAS COBRAS E LAGARTOS., destinado à pesquisa e à divulgação de produções textuais próprias e alheias, além de dicas de redação.


AUTOBIOGRAFIA

MARIA CELESTE B.S.P. - Possui graduação em Letras Português Literatura pela Universidade Estadual do Ceará (2000) e especialização em Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Ceará (2002).
Atualmente é professora efetiva da E.E.F.M. Presidente Geisel (Juazeiro do Norte - CE).
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa/LITERATURA.

2001 - 2002 ***Especialização em Ensino de Língua Portuguesa . (Carga Horária: 360h).
Universidade Estadual do Ceará, UECE, Brasil.
Título: A POESIA INFANTIL E O GOSTO PELA LEITURA LITERÁRIA.
Orientadora: MARIA VICÊNCIA FREITAS JAGUARIBE. 1995 - 2000 Graduação em Letras Português Literatura . Universidade Estadual do Ceará, UECE, Brasil.
Título: O DILEMA BARROCO NA POESIA DE VINÍCIUS DE MORAES: A PRIMEIRA FASE.
Orientadora: VERA FILIZOLA.

CURRICULUM VITAE - MARIA CELESTE BRAGA SALES PINHEIRO

FORMAÇÃO EDUCACIONAL (cursos, leituras, atividades culturais em geral)


1994 - Conclusão do 2º grau na Unidade de Ensino: COLÉGIO POSITIVO (24 DE MAIO), atual EVOLUTIVO - Fortaleza - CE.
1995 - Início do 1º semestre no curso de Letras da Universidade Estadual do Ceará.
1995 - Início da produção do livro: Áreas, janelas e quintais (autobiográfico)
1997 - Produção do livreto: HISTORIETA’S (Extensão do livro Áreas, janelas e quintais): Cástela Prisca; Umbra Shade: quase 5 minutos; Conceição; Uma história em geral: Auto-psico’s; A casa de Maria; Suindara: a filha de Anúbis - um mito egípcio, O campo de trigo e Mórbida prece.
1998 - Produção de trabalho de pesquisa: Tudo, menos ser notada! – sobre o tema: A Timidez
1998 - Realização de Pesquisa Bio/Bibliográfica em Literatura Brasileira: Cecília Meireles, Ariano Suassuna, Érico Veríssimo, Vinícius de Moraes e Moreira Campos
1999 - Participação no CONCURSO LITERÁRIO MOREIRA CAMPOS sobre o tema: Um trabalho sobre o imortal contista cearense, promovido e coordenado pela SOCIEDADE AMIGAS DO LIVRO, obtendo o 2º lugar.
2000 - Realização de Pesquisa Bio/Bibliográfica em Literatura Portuguesa: José Régio, Júlio Dinis e Fernando Pessoa.
2000 - Realização do MINICURSO: Português é diversão, promovido pela DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA I, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ através do DEPARTAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA.
2000 - Realização do MINICURSO: Arte literária e produção textual, promovido pela DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA II, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ através do DEPARTAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA.
2000 - Realização de Trabalho Monográfico em Pesquisa e Produção em Literatura Brasileira, do Curso de graduação em Letras: O dilema barroco na poesia de Vinícius de Moraes – a primeira fase
2000 - Conclusão do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Ceará.
2001 - Início do CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 360 h/a.
2001 - Realização de Pesquisa Bibliográfica em Literatura: O Escapismo.
2001 - Início da produção do livreto: Palavra’s – retalhos de fado e poesia (Extensão do livro Áreas, janelas e quintais).
2001 - Realização de Pesquisa Bibliográfica sobre o tema Natureza: viva e morta; Os 5 elementos; Canídeos; Felinos; Bovídeos; Serpentes e Dragões: Cobras e Lagartos; Aves de Rapina; Aracnídeos; Os Ratos: voadores ou não; Os Insetos; Pássaros pretos; Eqüinos; Primatas e Borboletas e Mariposas.
2001 - Início da produção do livreto: ANTÍTESIS (Extensão do livro Áreas, janelas e quintais): Amor e Amar; Sol e Lua; Vida e Morte; Macho-Fêmea; Lou...Cura; Amuletos e Céu e Inferno.
2001 - Participação no CONCURSO ESCRITORES E ESCRITORAS DE OURO com a poesia Memórias suspensas, realizado entre os meses de maio e junho, promovido e coordenado pela LITTERIS EDITORA - RJ, obtendo DIPLOMA e convite contratual de edição em antologia.
2001 - Participação no CONCURSO AMOR, RAZÃO DE VIVER com a obra em prosa Amor e Amar, realizado entre os meses de outubro e novembro, promovido e coordenado pela LITTERIS EDITORA - RJ, obtendo CERTIFICADO e convite contratual de edição em antologia.
2001- Participação no CONCURSO ESPANHA EM PROSA E VERSO com a obra poética Os touros, realizado entre os meses de maio e junho, promovido e coordenado pela LITTERIS EDITORA - RJ, obtendo DIPLOMA e convite contratual de edição em antologia.
2001 - Participação no PRÊMIO LITERÁRIO ALBERTO GALENO/TERÇA-FEIRA EM PROSA E VERSO- CAFÉ LITERÁRIO, com a obra em prosa Caprinos, promovido e coordenado pelo jornalista Vicente Alencar, obtendo DIPLOMA de MENÇÃO HONROSA.
2001 - Realização de Pesquisa Bibliográfica em História: Histórias Antigas em prosa e verso.
2001 - Realização de Pesquisa Bibliográfica em Geografia: Só Sertão.
2001 - Produção do Ensaio sobre os 100 anos do livro “Os Sertões” de Euclides da Cunha, intitulado SECULAR MARTÍRIO para concorrer ao Prêmio Euclides da Cunha, promovido pela CASA DE CULTURA EUCLIDES DA CUNHA.
2002 - Participação na Seleção de textos - ANUÁRIO DE ESCRITORES 2002, com a obra poética Sonho metafórico, realizado durante o ano de 2001, promovido e coordenado pela LITTERIS EDITORA - RJ, obtendo CERTIFICADO e convite contratual de edição.
2002 - Participação no CONCURSO CONTOS E POEMAS DO BRASIL - Vol. 5, com a obra poética Caprinos, realizado entre os meses de outubro e novembro, promovido e coordenado pela LITTERIS EDITORA - RJ, obtendo CERTIFICADO e convite contratual de edição em antologia.
2002 - Conclusão do CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 360 h/a.
2003 – Aprovação em Concurso para Professores do Estado, obtendo o 2º lugar.
2007 - SEFESTT (EEFM TELINA MATOS PIRES - AQUIRAZ - CE). VERDE QUE TE QUERO VERDE
2008 - SEFESTT (EEFM TELINA MATOS PIRES - AQUIRAZ - CE). NORDESTE: O QUE TU ME DESTE...
2009 - SEFESTT (EEFM TELINA MATOS PIRES - AQUIRAZ - CE). ORIGEM E EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
2010 - POLICENTENÁRIO (EEFM PRESIDENTE GEISEL - POLIVALENTE DE JUAZEIRO DO NORTE - CE) - CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE
2010 - ABC ÁFRICA - NAVIO NEGREIRO: CASTRO ALVES (O POETA DOS ESCRAVOS)
2010 - POLICULTURAL (EEFM PRESIDENTE GEISEL - POLIVALENTE DE JUAZEIRO DO NORTE - CE). ANOS 80
2011 - POLICULTURAL (EEFM PRESIDENTE GEISEL - POLIVALENTE DE JUAZEIRO DO NORTE - CE). É BEM MATO GROSSO!!!...
2012 - POLICULTURAL (EEFM PRESIDENTE GEISEL - POLIVALENTE DE JUAZEIRO DO NORTE - CE). NO CEARÁ É ASSIM...
2013 - POLICULTURAL (EEFM PRESIDENTE GEISEL - POLIVALENTE DE JUAZEIRO DO NORTE - CE). POLICENTENÁRIO DE VINÍCIUS DE MORAES


DIPLOMAS E CERTIFICADOS OBTIDOS


CERTIFICADO - CONCURSO LITERÁRIO MOREIRA CAMPOS/SOCIEDADE AMIGAS DO LIVRO: 2º LUGAR, PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- 1999.
CERTIFICADO - conferido em janeiro de 2002, pela participação da SELEÇÃO DE TEXTOS: ANUÁRIO DE ESCRITORES 2002 realizado durante o ano de 2001, pela LITTERIS EDITORA, com a obra SONHO METAFÓRICO.
CERTIFICADO - conferido em janeiro de 2002, pela participação no CONCURSO AMOR, RAZÃO DE VIVER realizado entre os meses de outubro e novembro de 2001, pela LITTERIS EDITORA, com a obra AMOR E AMAR.
CERTIFICADO - MINICURSO: ARTE LITERÁRIA E PRODUÇÃO TEXTUAL promovido pela DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA II, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ através do DEPARTAMENTO DE LÍNGUA PORTUGESA, no período de SETEMBRO a NOVEMBRO de 2000 (carga horária de 75 horas) como INSTRUTORA.
CERTIFICADO - MINICURSO: PORTUGUÊS É DIVERSÃO promovido pela DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA I, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ através do DEPARTAMENTO DE LÍNGUA PORTUGESA, DE 13 DE MAIO A 10 DE JUNHO DE 2000 (carga horária de 25 horas) como INSTRUTORA.
CERTIFICADO- conferido em janeiro de 2002, pela participação no CONCURSO CONTOS E POEMAS DO BRASIL realizado entre os meses de outubro e novembro de 2001, pela LITTERIS EDITORA, com a obra poética CAPRINOS.
DIPLOMA - outorgado, pela participação no CONCURSO ESCRITORES E ESCRITORAS DE OURO, realizado entre os meses de maio e junho de 2001, pela LITTERIS EDITORA, com a obra MEMÓRIAS SUSPENSAS.
DIPLOMA - outorgado, pela participação no CONCURSO ESPANHA EM PROSA E VERSO, realizado entre os meses de maio e junho de 2001, pela LITTERIS EDITORA, com a obra OS TOUROS.
DIPLOMA DE MENÇÃO HONROSA- conferido em 11 de dezembro de 2001, pelo jornalista VICENTE ALENCAR, coordenador da TERÇA-FEIRA EM PROSA E VERSO - CAFÉ LITERÁRIO, pela participação no PRÊMIO LITERÁRIO ALBERTO GALENO

terça-feira, 1 de setembro de 2015

CRÔNICA - UM OLHAR SOBRE O COTIDIANO

Ser cronista – Clarice Lispector
Sei que não sou, mas tenho meditado ligeiramente no assunto. Na verdade eu deveria conversar a respeito com Rubem Braga, que foi o inventor da crônica. Mas quero ver se consigo tatear sozinha no assunto e ver se chego a entender.
Crônica é um relato? É uma conversa? é o resumo de um estado de espírito? Não sei, pois antes de começar a escrever para o Jornal do Brasil, eu só tinha escrito romances e contos. Quando combinei com o jornal escrever aqui aos sábados, logo em seguida morri de medo. Um amigo que tem voz forte, convincente e carinhosa, praticamente intimou me a não ter medo. Disse: escreva qualquer coisa que lhe passe pela cabeça, mesmo tolice, porque coisas sérias você já escreveu, e todos os seus leitores hão de entender que sua crônica semanal é um modo honesto de ganhar dinheiro. No entanto, por uma questão de honestidade para com o jornal, que é bom, eu não quis escrever tolices. As que escrevi, e imagino quantas, foi sem perceber.
E também sem perceber, à medida que escrevia para aqui, ia me tornando pessoal demais, correndo o risco daqui em breve de publicar minha vida passada e presente, o que não pretendo. Outra coisa notei: basta eu saber que estou escrevendo para jornal, isto é, para algo aberto facilmente por todo o mundo, e não para um livro, que só é aberto por quem realmente quer, para que, sem mesmo sentir, o modo de escrever se transforme. Não é que me desagrade mudar, pelo contrário. Mas queria que fossem mudanças mais profundas e interiores que então viessem a se refletir no escrever. Mas mudar só porque isto é uma coluna ou uma crônica? Ser mais leve só porque o leitor assim o quer? Divertir? Fazer passar uns minutos de leitura? E outra coisa: nos meus livros quero profundamente a comunicação profunda comigo e com o leitor. Aqui no Jornal apenas falo com o leitor e agrada-me que ele fique agradado. Vou dizer a verdade: não estou contente. E acho mesmo que vou ter uma conversa com Rubem Braga porque sozinha não consegui entender.
   Crônica publicada em 22 de junho de 1968 pelo Jornal do Brasil.
Já nessa segunda publicação, Clarice utiliza da metalinguagem ao falar da crônica em uma crônica. É interessante como ela busca se entender com seu texto no jornal, como a autora tem medo de se expor demais e de falar de temas relevantes, e não “bobagens”. Mas é interessante destacar quando ela fala que não possui um dialogo consigo mesma, quando percebemos em tantas crônicas que ela busca seu passado, e muitas vezes sua identidade, através dos textos. Talvez nem ela percebesse como dialogava consigo mesma.
As crônicas que Clarice escreveu para o jornal do Brasil estão reunidas no livro “A descoberta do Mundo”.
Bibliografia:  A Metalinguagem nas Inquietações Cronísticas de Clarice Lispector; Érica Michelline Cavalcante Neiva. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
A CRÔNICA DE CLARICE LISPECTOR EM DIÁLOGO COM SUA OBRA
LITERÁRIA – Nícea Nogueira. Disponível aqui
Revisado por: Pedro Dalboni.


A crônica é um dos gêneros mais dinâmicos que existem.  Tanto o jornalismo quanto a literatura reivindicam esse tipo de escrita. Ela se torna, ao final, um gênero autônomo, que possui aspectos de ambos. 
]A crônica se mostra temporal, factual, e busca cada vez mais se tornar independente em toda sua narrativa. Ela é difícil de definir, difícil de escrever, mas é um dos textos que aproximam mais o leitor do escritor. Inicialmente publicada em jornais e revistas, mais tarde se rendeu a internet e se popularizou.
Segundo estudiosos, a crônica remonta a narração de fatos históricos, na Idade média, tendo como principal nome Fernão Lopes, que em 1438, teve a missão de escrever a história de Portugal.  No Brasil, a primeira aparição do gênero é associada à carta que Pero Vaz de Caminha encaminhou aos portugueses, atestando a sua chegada ao Brasil e contando sobre as belezas na nova terra. Os conquistadores, jesuítas, narravam aos portugueses o que encontravam pelo Brasil, sempre se baseando na temporalidade e na linguagem literária em suas cartas.
A crônica sempre foi escrita no Brasil, em sua maioria, por escritores de romance e poesia. Desde o inicio, esse gênero de texto foi adquirindo autonomia estética. Machado de Assis, João Ubaldo Ribeiro, João do Rio, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz, Fernando Sabino, Clarice Lispector tiveram seu espaço nos jornais para inserirem a sua opinião, suas experiências sobre o cotidiano atual, sobre suas expectativas e sonhos. O texto muitas vezes torna-se quase um diário, em que o cronista possui a liberdade de escrever sobre qualquer tema, a sua maneira.  Ela possui expressão poética, expressiva e metalinguística.

Clarice se rende à Crônica.
Foi em 1967 que Clarice Lispector foi convidada pelo editor Alberto Dines, para escrever uma coluna semanal no caderno B do tradicional Jornal do Brasil. Durante 6 anos, Clarice escreveu crônicas com aspectos ficcionais e autobiográfico. São textos publicados a cerca de 50 anos atrás que possuem um ar de atualidade, um dos aspectos que foge da “temporalidade” designada pela crônica. Os textos de “Clarice” muitas vezes são atemporais e acabam sendo muito atuais.
Em suas crônicas, Clarice conta feitos de sua vida, partilha um pouco sobre as dificuldades de escrevê-las, critica e observa a sociedade ao seu redor.  Clarice fala de sua vida cotidiana, de sua infância, dos lugares em que morou. A autora, principalmente, questiona sua identidade, busca ser breve, subjetiva, e, muitas vezes, acaba publicando fragmentos de livros que estava escrevendo.  Sua escrita, assim como seus livros, possui um estilo pessoal e introspectivo, que acaba conquistando o leitor. A autora também acaba por desenvolver a metalinguagem, ao falar de sua própria escrita, abordar seu modo de escrever e suas dificuldades.

Para exemplificar, selecionei duas crônicas de Clarice: “Chacrinha” e “Ser Cronista”. Não gosto de analisar muito Clarice. 

Ela é única e seus textos já falam o que é necessário ser dito.

“Chacrinha” – Clarice Lispector
De tanto falarem em Chacrinha, liguei a televisão para seu programa que me pareceu durar mais que uma hora.
E fiquei pasma. Dizem-me que esse programa é atualmente o mais popular. Mas como? O homem tem qualquer coisa de doido, e estou usando a palavra doido no seu verdadeiro sentido. O auditório também cheio. É um programa de calouros, pelo menos o que eu vi. Ocupa a chamada hora nobre da televisão. O homem se veste com roupas loucas, o calouro apresenta o seu número e, se não agrada, a buzina do Chacrinha funciona, despedindo-o. Além do mais, Chacrinha tem algo de sádico: sente-se o prazer que tem em usar a buzina. E suas gracinhas se repetem a todo o instante — falta-lhe imaginação ou ele é obcecado.
E os calouros? Como é deprimente. São de todas as idades. E em todas as idades vê-se a ânsia de aparecer, de se mostrar, de se tornar famoso, mesmo à custa do ridículo ou da humilhação. Vêm velhos até de setenta anos. Com exceções, os calouros são de origem humilde, têm ar de subnutridos. E o auditório aplaude. Há prêmios em dinheiro para os que acertarem através de cartas o número de buzinadas que Chacrinha dará; pelo menos foi assim no programa que vi. Será pela possibilidade da sorte de ganhar dinheiro, como em loteria, que o programa tem tal popularidade? Ou será por pobreza de espírito de nosso povo? Ou será que os telespectadores têm em si um pouco de sadismo que se compraz no sadismo de Chacrinha?
Não entendo. Nossa televisão, com exceções, é pobre, além de superlotada de anúncios. Mas Chacrinha foi demais. Simplesmente não entendi o fenômeno. E fiquei triste, decepcionada: eu quereria um povo mais exigente.”
Crônica publicada em 1967 pelo Jornal do Brasil.
O que podemos perceber nessa crônica de Clarice, escrita em 1967, é como ela conversa com a atual programação da televisão aberta brasileira.  A autora censura Chacrinha de uma maneira ácida e sem medo de fazer a sua critica. Clarice sempre se mostrou autêntica em suas colocações, e suas análises possuem fundamento e reflexões.

MITO... MINTO.

MITO - NARRATIVA NA QUAL APARECEM SERES E ACONTECIMENTOS IMAGINÁRIOS, QUE SIMBOLIZAM FORÇAS DA NATUREZA, ASPECTOS DA VIDA HUMANA, ETC.

ESTOU FARTA! MAS É DA "POÉTICA" DE MANUEL BANDEIRA.

Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

NARRATIVA LITERÁRIA

TODA NARRATIVA SE ORGANIZA EM TORNO DE UM CONFLITO.
O CONFLITO (OU COMPLICAÇÃO) DE UMA NARRATIVA É SEU ELEMENTO DE TENSÃO, CAPAZ DE PRENDER A ATENÇÃO DO LEITOR.

CLÍMAX - NOME DADO AO PONTO MÁXIMO DE UMA TENSÃO.

O DESFECHO DE UMA NARRATIVA CORRESPONDE À RESOLUÇÃO DE SEU CONFLITO.


...SERÁ QUE A TECNOLOGIA ESTÁ REDEFININDO QUEM SOMOS? - MARCELO GLEISER.

...Não há dúvida de que a internet está transformando o mundo, de que vivemos em meio a uma revolução. A questão, ou uma delas, é que tipo de revolução é essa: será que a internet pode ser comparada, por exemplo, ao telefone ou ao carro, ou mesmo à imprensa de tipo móvel, que revolucionou o livro? Ou será que ela pertence a outra classe de tecnologia, que não só transforma a sociedade mas que vai além, redefinindo quem somos?

A questão é complicada, difícil até de ser formulada. O telefone e o carro transformaram o modo como as pessoas se comunicavam, iam ao trabalho, viajavam, viam o mundo. Como toda tecnologia que se torna de uso público, primeiro começaram pequenos, com alcance limitado: eram poucas as linhas telefônicas e as estradas.
Aos poucos, as coisas foram crescendo e, em meados do século 20, telefones e estradas estavam pelo mundo todo. Uma diferença bem importante é que a internet, por ser acessível por computadores, é bem mais aberta aos jovens. Telefones celulares também; os jovens têm a sua privacidade, o seu espaço virtual separado do dos pais e irmãos. A comunicação é tão fácil e rápida que chega a tornar o contato direto, em carne e osso, desnecessário.
Talvez seja uma preocupação dos meus leitores mais velhos, que, como eu, nutriam as amizades no campo real e não por meio de sites como Facebook e Twitter, mas será que a internet nos fará desaprender como nos relacionar diretamente com outros seres humanos?
Deixando esse tipo de preocupação de lado, se olharmos para a história da civilização, veremos que podemos contá-la como uma história da tecnologia. À medida que novas tecnologias foram sendo desenvolvidas, do controle do fogo e da rotação de terra na agricultura até a roda, o arado e os transistores e semicondutores usados em aparelhos eletrônicos, nossa história foi, em grande parte, determinada pelas nossas máquinas. Valores e interesses mudam, e visões de mundo se transformam de acordo com nossos instrumentos.
O Homo habilis, nosso ancestral que usou ferramentas pela primeira vez, evoluiu rumo ao Homo sapiens e, agora, este se transforma no Homo conectus. Será que nossos avanços tecnológicos são, hoje, a principal mola da nossa evolução como espécie? Nesse caso, será que a tecnologia está redefinindo o que significa ser humano?
Descontando uma grande devastação biológica, como uma epidemia de proporções globais ou um cataclismo climático ou ecológico, somos donos da nossa evolução: nossa transformação como espécie ocorre muito menos devido a mutações aleatórias e ao processo de seleção natural do que, por exemplo, devido a um maior intercâmbio racial, à melhor alimentação e aos avanços da medicina, à integração de tecnologias diversas com o corpo (marca-passos, órgãos e membros artificiais) e com a mente (drogas que mudam nossas emoções, implantes nos olhos e ouvidos, chips no cérebro).
A internet talvez represente uma nova fronteira, a da integração coletiva da humanidade a um nível sem precedentes. Se não no mundo real, ao menos no virtual.
(Folha de SP, 8/11)

TEXTO DE OPINIÃO = ARGUMENTAÇÃO

O COMPONENTE MAIS IMPORTANTE DE UMA ARGUMENTAÇÃO É A SUA TESE.
A TESE DE UM TEXTO ARGUMENTATIVO É O PONTO DE VISTA OU POSICIONAMENTO ASSUMIDO PELO AUTOR A RESPEITO DO TEMA EM DISCUSSÃO.

TEXTOS ESCRITOS PARA DEFENDER UMA OPINIÃO SOBRE DETERMINADO TEMA SÃO TEXTOS ARGUMENTATIVOS.
UMA BOA ARGUMENTAÇÃO  DEVE UTILIZAR ARGUMENTOS QUE CONFIRMEM SUAS TESES.

OS TÍTULOS DOS TEXTOS SÃO UMA PISTA MUITO IMPORTANTE SOBRE O SEU CONTEÚDO, E COSTUMAM INDICAR O SEU TEMA CENTRAL.

POLÊMICA - DIFERENTES POSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA EM DISCUSSÃO. 


PONTUAÇÃO


DISSERTAÇÃO E DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA - CARACTERÍSTICAS


ESTRUTURA DE REDAÇÃO PARA O ENEM I E II


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