O profissional “águia”: a águia é um pássaro emblemático. Desde o
antigo Egito ela representa o elo entre o homem e o divino. É a rainha
dos céus, o pássaro que voa mais alto e mais rápido. É inteligente,
astuta e precisa em seus atos. Quem já viu uma águia pescando seu
alimento não tem dúvidas quanto a isto. O profissional “águia” tem muito
disso. Sua determinação e o foco de suas ações são facilmente
percebidos. É um sujeito que quer atingir suas metas, seus objetivos,
sem medo de pular no abismo desconhecido, igualmente ao que faz a águia.
E aí vocês podem perguntar: “Mas um cara desses na empresa é um perigo
–eu vou ser esmagado por ele”.
O verdadeiro profissional “águia”
traz consigo características peculiares, como as do próprio pássaro:
ele valoriza o aprendizado que lhe foi dado, o apoio recebido para que
pudesse dar o primeiro salto no abismo desconhecido. A história é assim:
quando os filhotes da águia começam a crescer, eles deverão seguir sua
natureza, que é a de voar e caçar. Mas como as águias fazem seus ninhos
na beira de abismos ou no topo das montanhas, os filhotes têm medo de
saltar. A mãe águia, aos poucos, vai retirando do ninho as penas macias
que protegiam e aqueciam os filhotes, tornando o antigo recanto de
conforto num ambiente extremamente desagradável ao filhote.
Os
mais espertinhos quando percebem essas mudanças e começam a se espetar
nos gravetos que eram a base do ninho, saltam no abismo para seu
primeiro vôo. Mas sempre tem aquele que é mais “lerdinho” e precisa de
um incentivo extra. Nesses casos, a mãe águia não hesita em empurra o
filhote para fora do ninho. É uma questão de sobrevivência –ou ele
aprende a voar, ou morrerá. E aí a pequena águia se desespera e vai
caindo, caindo, caindo. Será a águia uma mãe desnaturada que deixará seu
filhote morrer? Quando ela percebe que o filhote não consegue voar, dá
um vôo rasante e o salva no último segundo.
Mas vocês acham que
ela o leva de volta ao ninho? Não! Ela voa alto e o solta novamente,
repetindo o processo até que ele aprenda a voar. E assim fecha-se o
ciclo da vida. Essa história ilustra o aprendizado do profissional
“águia” –ele somente completará seu ciclo quando iniciar outras águias
em seus próprios vôos. Esse é o profissional que toda empresa gostaria
de ter em seus quadros.
Galdeano, Antonio SebastiãoMestre
em Educação, especialista em Educação Profissional e graduado em Artes
Cênicas. Atua como professor em cursos de Gestão de RH e é consultor na
área de Desenvolvimento Humano.FONTE: Site da HSM Inspiring Ideas - www.hsm.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.