terça-feira, 27 de maio de 2014

AMO PESSOAS - LI E FIZ A MINHA VERSÃO.


Amo pessoas que acordam no meio da noite, só para escutar o barulhinho da chuva no telhado, elas sabem ouvir o canto de Deus...

Amo pessoas que fazem do presente um caminho para o futuro, com algumas trilhas secundárias e até alguns atalhos, elas entendem de liberdade

Amo pessoas que escrevem sua história sem ignorar os borrões, mas fazendo deles uma lição de vida, elas jamais serão esquecidas...

Amo pessoas que posso chamar de amigo.
Elas enfeitam dia a dia o caminho que trilho,
Vêem minhas qualidades, mas defeitos também e ajudam-me

Amo pessoas que sabem conviver, tolerando o que for intolerável, encontrando uma justificativa para resgatar a harmonia, elas entendem de perdão...

Amo pessoas de todas as idades, essas que não sabem a idade que têm, que são, velhos, adolescentes, crianças, elas sabem se encaixar no tempo....

Amo pessoas que quando perdem a fé, engravidam o coração e conseguem parir um novo, para ensinar e aprender!

Amo pessoas que cantam no chuveiro, que olham o espelho, se acham lindas e sorriem para a imagem devolver o sorriso, elas com certeza receberão sorrisos, sem espelho...

Amo pessoas que valorizam riquezas do espírito e ignoram a miséria das almas, elas entendem que pobre é aquele coitado, que só possui bens materiais.

Amo pessoas que cuidam da natureza, que espalham sementes, plantam árvores e florescem o mundo, elas colherão frutos doces, independentes das estações...

Amo pessoas de mãos generosas no doar, no afeto e no oferecer, elas entendem que o presente fica em parte com quem recebe, mas mais com quem doa...

Amo pessoas que não têm medo de se arriscar, de mudanças, de finais nem recomeço. Elas jamais dirão: Como seria, se eu tivesse tido coragem...

Amo pessoas que ficam olhando o horizonte de bobeira, que deitam na grama para olhar nuvens passar ou contar estrelas, elas conhecem e muito, de paz....

Amo pessoas que não gostam de julgar, gente preguiçosa que lega a Deus essa tarefa, elas sabem que Ele resolve tudo, no tempo Dele e não no delas....

Amo pessoas que misturam pais, filhos, netos, primos, tios, avós, que brigam, se desculpam e que não se separam, elas sabem a importância da família...

Amo pessoas que escutam passarinho quando canta, que olham o sol quando levanta e que brincam de faz de conta como criança, elas sabem que ser feliz é simples...

Amo pessoas que estimam os animais, sem olhar a raça, que afagam suas cabeças como um amigo, elas sempre serão recebidas com uma lambidela de carinho....

Amo pessoas que soltam bolinhas de sabão, pipas coloridas e param para escutar a música do realejo, elas brincam com a criança interior da alma e a impede de crescer...

Amo pessoas que iluminam o olhar diante da pessoa amada, que beijam na boca e não estão nem aí para a platéia, para julgamentos, ou ridículo, elas amam amar o amor...

Amo pessoas que não sabem odiar, que falam com anjos em qualquer lugar e sabem que eles ouvem, tanto que me pediram para escrever:

quinta-feira, 22 de maio de 2014

REDAÇÃO

REDAÇÃO - Ah! Não é a minha especialidade. No máximo posso te dizer se está boa ou não, até porque não acredito que se possa ensinar alguém a fazer redação. Para ser bom em redação tem que ter muita leitura e conhecimento de mundo além de vaaasto vocabulário e conhecimento ortográfico. SÓ ASSIM AS IDEIAS VEEM FÁCIL E SEGURAS.
  • Maria Celeste Bsp MEU PROFESSOR DE REDAÇÃO ME CONVENCEU QUE É ISSO, QUE É ASSIM MESMO NO COMEÇO. AÍ COMPLICA PORQUE A MAIORIA DE NÓS NÃO GOSTA DE LER E AÍ QUE QUEM NÃO TEM COSTUME DE LER NÃO CONSEGUE OU TEM UMA BAITA DIFICULDADE EM CONCATENAR AS IDEIAS DIREITO.
  • Maria Celeste Bsp QUANDO A GENTE LÊ COM FREQUÊNCIA, A GENTE NATURALMENTE APRENDE A ESCREVER PORQUE NOSSO CÉREBRO VAI ABSORVENDO E GUARDANDO SEM QUE A GENTE NEM SEQUER NOTE OU PERCEBA COISAS DO TIPO PONTUAÇÃO.
  • Maria Celeste Bsp MUITA GENTE COMETE O ERRO DE ESCREVER COMO SE FOSSE PRA NÓS MESMOS, AÍ A GENTE ESCREVE SEM NENHUMA PREOCUPAÇÃO FORMAL E NENHUMA PREOCUPAÇÃO COM O OUTRO QUE VAI LER. - EU SIGO A REGRA PRIMORDIAL QUE MEU PROFESSOR PASSOU PRA MIM, A DE QUE TEMOS QUE ESCREVER COMO QUEM ESCREVE PARA UM BURRO LÊ E ENTENDER.

    • Maria Celeste Bsp CASO ALGUÉM TENHA ENTENDIDO QUE EU NÃO SEI FAZER UMA REDAÇÃO E POR ISSO NÃO "ENSINO", ENTENDEU ERRADO. EU, NO MEU TEMPO DE ALUNA DO ENSINO MÉDIO, NÃO SABIA (NO PASSADO). MAS... COMO O MEU INTERESSE ERA GRANDE E VERDADEIRO, SEGUI TODAS AS DICAS DO MEU PROF. TENÓRIO CAVALCANTI, DO COLÉGIO POSITIVO E... AGORA É MOLE MOLE!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

VÃO ARRANJAR UMA LAVAGEM DE ROUPA!!! TAÍ, PRA VC QUE CURTE ESSE NOJO DE RODEIO - EU ODEIO!!!

 

SEGUUURA ESSA PEÃO!!!
QUE "CHOCANTE", NÃO SERIA MESMO,  SE AO INVÉS DE CAVALOS, NO SENTIDO REAL DA PALAVRA, FOSSEM OS CADÁVERES DOS "CAVALOS" NO SENTIDO FIGURADO DA PALAVRA QUE APARECESSEM BEM ESCANGALHADINHOS EM CIMA DESSE CAMINHÃO?


sexta-feira, 16 de maio de 2014

MC REVOLTA - ELES TROCAM NAAADA!!!



AH, TÁ QUE TROCA!!!...

QUANTA DIFERENÇA! 

O JAPÃO É UMA NAÇÃO TRADICIONALMENTE CULTURAL. 

O BRASIL... MELHOR, OS BRASILEIROS, EM SUA MAIORIA, SÃO A REPRESENTAÇÃO DA PRÓPRIA ANTI OU CONTRACULTURA. 

NO BRASIL, ALUNOS RECLAMAM DOS 5O MINUTOS DE CADA AULA . 

NO JAPÃO, ELES SEMPRE SOUBERAM QUE ERA BEM POUCO E DEDICAM QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE SEU TEMPO INTEGRAL À BUSCA DE MAIS SABERES. 

RESUMO DA ÓPERA: ELES SEMPRE ESTIVERAM PREOCUPADOS COM O FUTURO. OS BRASILEIROS... COSTUMAM SE PREOCUPAR EM "CURTIR" O MOMENTO E AINDA SE SENTEM NO DIREITO DE RECLAMAR POR DIREITOS E UMA VIDA BEEEM BOA!

"!@#$%¨&*()_+




quinta-feira, 15 de maio de 2014

#(Mania de “Santana”) OU... À MINHA CONCHA

INSPIRADÍSSIMA EM BATISTA DE LIMA.



Quem viaja entre aquelas duas serras, entre aqueles dois ranchos,
mundos distantes, abandonados
depara-se com um terceiro estranho morro,
na altura de uma casa.
(...)
Alí, morava Santana, e ninguém mais.
Tarde da noite, e cedo demais para ser um dia saía sozinha
pela redondeza, juntando restos de objetos abandonados.
(...)
Em casa, ia acumulando tudo no quarto:
Pedaços de pano, latas secas, garrafas vazias,
e principalmente, restos de bonecas.
Ao fim de um ano, estava o quarto, a casa
repleta de restos, do resto do mundo lá de fora.
Um vestido imundo, os cabelos enormes, desgrenhados
e a fama de esquisita, louca, se espalhando pela região.
-          muitas ramas sobre o telhado.
Ela não falava com ninguém.
(...)
Um dia, só cabia Santana,
no  que sobrava da casa.
Outro dia...e mais outro...
e em um certo amanhecer, a porta não se abriu.
Santana estava morta, tendo nos braços as bonecas,
Reconstituídas, como novas, embrulhadas como se fossem crianças de colo.
(...)
Estava sepultada.
(...)
Hoje...
Quem viaja entre aquelas duas serras entre aqueles dois ranchos,
mundos distantes, abandonados,
depara-se com um estranho morro, o terceiro,
 na altura de uma casa,
porque alí, um dia, foi uma casa.
(...)   

Umbra Shade OU... MEUS 5 MINUTOS. MEU PROFESSOR ME DEU ESSA DICA TAMBÉM: - CELESTE, LEIA UM LIVRO OU QUALQUER OBRA LITERÁRIA E DEPOIS A REESCREVA COMO SE A HISTÓRIA FOSSE SUA, OU SEJA, COMO SE VC FOSSE A PERSONAGEM . DEI SORTE. ME CAIU NAS MÃOS A OBRA DE JOSÉ DE ALENCAR, CINCO MINUTOS. UM ROMANCE QUE ADOREI E ME IDENTIFIQUEI MUITO.



AÍ A MINHA HISTÓRIA FICOU ASSIM:...

É uma história curiosa a que lhe vou contar.
Mas é uma história, e não um romance.
Há mais de 2 anos; seriam 6 horas da tarde, dirigí-me ao... para tomar o ônibus de...
- sabe que sou do tipo o mais pontual que há neste mundo, entre as minhas imensas virtudes e minhas poucas qualidades.
Mas neste dia, chegando lá, não vi mais ônibus algum.
Fiquei sabendo por alguém que havia partido há 5 minutos. Resignei-me, e esperei pelo seguinte, das 7 horas.
Anoiteceu.
-          fazia uma noite de inverno fresca e úmida.
O céu estava calmo e... sem estrelas.
À  hora marcada chegou, e apressei-me a ir tomar o meu lugar.
Procurei, como de costume, o fundo:
-          a fim de ficar livre das conversas monótonas.
O canto já estava ocupado por um “monte de sedas”, que deixou escapar um ligeiro farfalhar, afastando-se para dar-me lugar.
Sentei-me.
-          prefiro sempre o contato da seda à vizinhança da “casimira” 
ou do pano.
O meu primeiro cuidado foi ver se conseguia descobrir o rosto
e a formas que e escondiam nessas nuvens de rendas.
Era impossível.
Além da noite estar mais escura que o normal, um maldito véu caía sobre seu rosto, o que não deixava a menor esperança.
Resignei-me mais uma vez.
Melhor era cuidar de outra coisa.
Já quando meu pensamento voava em outros espaços, em outro mundo, de repente fui impelido a voltar.
Foi quando eu senti no meu braço o contato suave de um outro braço, que me parecia tão... macio.
Quis recuar, mas não tive ânimo; deixei-me ficar na mesma posição, e cismei que estava sentado perto de uma mulher que me “amava”  e que se apoiava sobre mim.
Pouco e pouco fui cedendo àquela atração irresistível, e reclinando-me insensivelmente.
A pressão tornou-se mais forte; senti o seu ombro tocar de leve o meu peito, e a minha mão impaciente encontrou a sua mão, que deixou-se apertar a medo.
Assim, fascinado ao mesmo tempo pela minha ilusão e por esse contato voluptuoso, esqueci-me, a ponto que, sem saber o que fazia, inclinei a cabeça e colei os meus lábios ardentes nesse ombro, que estremeceu de emoção.
Ela soltou um grito, que foi tomado naturalmente, pelos outros, como um susto causado pelos solavancos do ônibus, e refugiou-se no canto.
Meio arrependido do que tinha feito, disse-lhe quase ao ouvido:
-          perdão!
Não respondeu.
-          vou descer. Não a incomodarei mais.
Mas senti outra vez a sua mão apertando a minha, como para
 impedir-me de sair.
Está entendido que não resisti, e deixei-me ficar.
Como se não bastasse, fui envolvido por uma onda de perfume vindo dela, que se infiltrou em minha alma como um eflúvio celeste.
Entorpeceu-me e... nesse momento...
Não se admirem. Tenho uma teoria a respeito dos perfumes e das cores. Dada a cor predileta de uma mulher desconhecida, o seu modo de trajar e o seu perfume favorito: de todos os indícios, porém, o mais seguro é o perfume; e isto por um segredo da natureza, por uma lei misteriosa da criação, que não sei explicar.
Fugiu-me rápido... eu tinha perdido a minha visão; só meus ouvidos atentaram para ouvir:
-          non ti scordar di me!...
não sei mais nada, além de que... a desejava.
(...)

              15 dias se passaram depois da minha aventura, e não havia um só dia em que eu não fosse até lá e pegasse o mesmo ônibus, mas eu não a reencontrei.
Foi quando o milagre aconteceu no momento em que já tinha acabado com as minhas esperanças; senti aquele mesmo perfume, e dentro da minha alma ressoou de novo:
- “...”
olhei aflito para todos os lados... não vi nenhuma dama.
Alguma coisa me chamava até o teatro.
Entrei, me assentei no lugar de sempre e... novamente o perfume me envolveu, e... tudo    se repetiu; não só mais aquela vez; dezenas e dezenas, já era habitual aquilo tudo.
(...)

              Eu tinha adivinhado que era ela.
Me fixei naquela figura feminina e... de repente comecei a sentir um prazer indefinível em olhar aquelas rendas e fitas que me impediam de reconhecê-la, mas que ao menos lhe pertenciam.
Não me foi dado o poder de dirigir-me até ela, e em outro de repente anunciou-se o início do espetáculo. Eu me perdi entre todos.
-          te perdi mais uma vez.
(...)

              Me senti ridículo por esse tempo todo.
 Tive então um movimento de despeito e quase de raiva por perseguir e amar fielmente uma sombra: um mistério.
-          o orgulho da mais vaidosa mulher deve ficar satisfeito.
(...)

              Achei em casa uma carta e uma caixinha.
Antes de abri-la conheci que era dela, porque lhe tinha imprimido esse suave perfume que a cercava como uma aura.
Eis o que dizia:
-          Julga mal de mim.
Nenhuma mulher pode escarnecer de um nobre coração como o seu.
Se me oculto, se fujo, é porque há uma fatalidade que a isto me obriga.
E só Deus sabe quanto me custa este sacrifício, porque o amo!
Mas não devo ser egoísta e trocar sua felicidade por um amor desgraçado.
Esquece-me.
Addio!...

              “C”.
(...)

              Quando abri a caixinha ouvi sair de lá a nossa música: (?)
Parecia-me que naquela caixa estava encerrada a minha vida:
-          e a sua.
Alguns fios de cabelo e um pequeno diário daquele ano, completamente preenchido: totalmente, do começo ao fim; onde você resumiu todos os dias de sua vida até alí e então. 
(...)

              Tive que retornar à minha infância para entender tudo.
Você falou-me de uma garotinha de 12 anos, esquisita, que conheci quando tinha meus 15 anos.
Descreveu-me como feia, tímida e arredia, e que costumava seguir-me sempre debaixo dos meus “maus-tratos” verbais, que faziam-na chorar.
-          esta era uma das primeiras páginas escritas.
Eu descobri que ao contrário do que pensava, ser eu a sua sombra, você houvera sido a minha, e... por tanto tempo!
(...)

Madrugada’s


Havia um turbilhão de sentimentos em mim.
Um desejo ardente, frenético, que incendiava todo o meu ser
Alí, eu sabia defrontar-me com ele
E caminhar soberana por entre o fogo dos infernos
Era assim desde aquele dia
Acordava sobressaltada no meio da noite. Febril mesmo
Como se um vulcão a qualquer momento explodisse dentro dela
Atravessava o corredor: sôfrega
Tomava ar e água, como se apagasse o fogo – tomava banho
Mas o fogo é o fascínio das deusas/dos deuses
Voltava pelo corredor
Entrava no quarto e olhava o/seu mundo.
-          ele dormia o sono dos anjos
enquanto me reportava ao início das eras
-          enfado... sono...inércia
Viajava pelo mundo/por um mundo de extintos/instintos tão primitivos e biológicos!
Ou tudo aquilo era química dos corpos!
O odor natural é homogêneo
E seus braços ansiavam ardentes
E seu corpo palpitava ofegante
E seu corpo incendiava
-          o dia amanhecia
(...)

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